
Rui Borges destaca o coletivo: "Não é só o Pote, estou feliz por todos"



Após a vitória por 4-1 sobre o Nacional na Choupana, a contar para a terceira jornada da Primeira Liga, o treinador do Sporting, Rui Borges, considerou que o jogo teve uma "história simples", apesar das dificuldades.
Segundo o técnico, a sua equipa quis dominar desde o início, mas enfrentou perigo em três lances de bola parada do Nacional, que poderiam ter resultado numa desvantagem de 2-0 ao intervalo. Borges admitiu que na primeira parte alguns jogadores "sentiram o que é jogar aqui", referindo-se a uma falta de intensidade e proatividade, embora a equipa tenha criado oportunidades que poderiam ter sido melhor finalizadas. Ao intervalo, o treinador pediu mais rigor na defesa das bolas paradas e mais calma e dinâmica na circulação de bola para explorar a profundidade, o que resultou numa segunda parte mais confiante e eficaz.
Rui Borges destacou o espírito coletivo, elogiando não só Pedro Gonçalves, mas também o esforço defensivo de Trincão e o bom desempenho dos suplentes que entraram, como Vagiannidis, Kochorashvili, Quenda e Harder, que marcou um golo, demonstrando que faz parte das opções da equipa. O técnico sublinhou que vê "uma equipa, acima de tudo, feliz a jogar".
Pedro Gonçalves, figura do encontro com três golos e uma assistência, dedicou o seu desempenho à sua mulher e às suas duas filhas.
O jogador desvalorizou uma queixa física sentida durante o jogo, explicando que foi causada pelo relvado e que, após tomar um analgésico, acredita que estará apto para a próxima partida. Em linha com o seu treinador, reconheceu que a equipa poderia ter ido para o intervalo a perder por 2-0 e que, apesar da boa vitória, "não foi um dos nossos melhores jogos". Relativamente à situação clínica de Morita, que sentiu um desconforto, Rui Borges afirmou não poder adiantar pormenores, aguardando por uma análise mais detalhada.
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