
Análise de Rui Rio às eleições presidenciais e o impacto no Chega



O antigo líder do PSD, Rui Rio, apresentou uma análise contundente sobre as futuras eleições presidenciais em Portugal, focando-se nas potenciais consequências para o panorama político nacional. A principal preocupação expressa por Rio é a de que uma vitória de Luís Marques Mendes na corrida a Belém "abria muito as portas" a um futuro triunfo do partido Chega nas eleições legislativas subsequentes. Esta perspetiva baseia-se na sua caracterização de Marques Mendes como sendo o "protótipo da política atual", uma figura que, no seu entender, alimentaria o descontentamento que beneficia o partido liderado por André Ventura.
Em contrapartida, Rui Rio identifica uma figura externa ao sistema político tradicional como a única solução para travar o crescimento do Chega.
O antigo autarca do Porto aponta o almirante Gouveia e Melo como o único candidato capaz de captar o voto que, de outra forma, poderia ser canalizado para André Ventura. Para Rio, a candidatura de Gouveia e Melo representa "a luz de esperança" necessária para a democracia, oferecendo uma alternativa ao que descreve como o establishment político. Esta visão de Rui Rio estabelece um claro contraste entre dois possíveis futuros para a política portuguesa, dependendo do resultado das presidenciais. De um lado, um candidato do sistema que, na sua opinião, fortaleceria os extremos; do outro, um candidato visto como um outsider que poderia revitalizar a confiança na democracia.
As declarações do ex-líder do PSD surgem num contexto de debate sobre o posicionamento dos partidos tradicionais face a novas forças políticas.
Numa observação sobre a política local, Rio chegou a afirmar que, no que toca à Câmara Municipal do Porto, o Chega é a força que melhor tem criticado a gestão em vigor.
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