
Rui Tavares quer um PR de esquerda para reequilibrar o país



Em declarações aos jornalistas em Braga, à margem da apresentação de candidatos às eleições autárquicas de 12 de outubro, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, afirmou que a política em Portugal está “muito desequilibrada” para a direita. Por essa razão, defendeu a necessidade de eleger um Presidente da República oriundo de um “campo progressista” para garantir um inquilino de esquerda no Palácio de Belém e restaurar o equilíbrio no país.
O deputado sublinhou que as próximas eleições presidenciais são “muito importantes”, especialmente no momento atual em que, segundo ele, a direita tem poder para “alterar profundamente” a Constituição.
Tavares referiu que um chefe de Estado progressista seria fundamental para trazer “bom senso”, “arrefecer um bocadinho os ânimos na política nacional” e, acima de tudo, defender a “Constituição do 25 de Abril”. Para o líder do Livre, a melhor estratégia para a esquerda vencer as eleições presidenciais passa por encontrar um candidato congregador, apelando ao surgimento de candidaturas da sociedade civil, mesmo que independentes dos partidos. Rui Tavares alertou para o perigo da divisão de forças, afirmando que se cada partido apresentar o seu próprio candidato, arriscam-se a não ter nenhum representante na segunda volta ou a não conseguir vencer as eleições. Questionado sobre possíveis nomes, Rui Tavares mencionou figuras como António Sampaio da Nóvoa, Mário Centeno, Elisa Ferreira ou Helena Roseta, destacando que são pessoas com percurso na sociedade civil e que defendem causas importantes como a coesão, a Europa e a habitação.
No entanto, ressalvou que, para já, não garante o apoio do Livre a nenhum candidato em específico, reforçando que o foco deve ser a aposta numa figura agregadora.
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