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Rússia acusa Ucrânia de sabotar plano de paz com proposta radicalmente diferente

A Rússia acusou a Ucrânia de minar as negociações de paz ao apresentar uma nova proposta que se desvia significativamente do acordo inicial discutido com Washington, gerando um novo impasse diplomático.
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A Rússia acusou a Ucrânia de tentar sabotar as negociações para o fim do conflito, afirmando que o novo texto para um plano de paz apresentado por Kiev é “radicalmente diferente” do que Moscovo tinha negociado com os Estados Unidos. Segundo o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, a Ucrânia e os seus apoiantes, particularmente na União Europeia, redobraram os esforços para sabotar um acordo.

A controvérsia centra-se nas diferenças entre duas versões de um plano de paz.

A proposta original da Casa Branca, com 28 pontos, ia ao encontro das principais exigências de Moscovo, incluindo cedências territoriais por parte da Ucrânia e a renúncia à adesão à NATO. No entanto, a versão revista apresentada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com 20 pontos, propõe um congelamento das linhas da frente sem uma solução imediata para as questões territoriais.

Crucialmente, o novo texto abandona duas exigências essenciais do Kremlin: a retirada das tropas ucranianas da região do Donbass e um compromisso juridicamente vinculativo de que a Ucrânia não aderirá à NATO.

Ryabkov insistiu que é necessário regressar à estrutura negocial estabelecida em agosto pelos presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, no Alasca, alertando que, caso contrário, “nenhum acordo poderá ser alcançado”.

O governante russo reiterou a posição de Moscovo de que uma “resolução adequada dos problemas que estão na origem desta crise” é indispensável para um acordo final.

Apesar de a diplomacia russa ter mencionado um “progresso lento, mas constante” nas conversações, não demonstrou disponibilidade para retirar as suas forças das áreas ocupadas.

Entretanto, os contactos diplomáticos prosseguem.

Zelensky anunciou uma possível reunião com Donald Trump no domingo, na Florida, para discutir garantias de segurança para a Ucrânia.

Este anúncio seguiu-se a uma “boa conversa” com os enviados norte-americanos Steve Witkoff e Jared Kushner.

Do lado russo, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, confirmou que Moscovo mantém contactos com representantes dos Estados Unidos.

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