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Ameaças de Zelensky ao Kremlin e tensões com a Hungria

As recentes declarações do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre potenciais ataques ao Kremlin e a suspeita de violação do espaço aéreo por drones húngaros, marcam uma nova fase de tensão no conflito com a Rússia.
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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, elevou o tom das suas advertências à Rússia, afirmando numa entrevista ao site de notícias norte-americano Axios que os dirigentes russos que trabalham no Kremlin poderão tornar-se alvos se a guerra não cessar. Zelensky aconselhou-os a saber onde se localizam os abrigos antiaéreos, pois "vão precisar deles".

A reação de Moscovo foi imediata, com o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, a classificar as ameaças como "bastante irresponsáveis" e como uma demonstração de que "os pensamentos do regime de Kyiv são sobre guerra, não sobre paz". Estas declarações surgem num contexto em que a Ucrânia lança regularmente ataques com drones contra o território russo, visando frequentemente infraestruturas de petróleo e gás como resposta à invasão iniciada em fevereiro de 2022 e aos bombardeamentos diários sobre cidades ucranianas. Zelensky fez questão de sublinhar que a Ucrânia não tem intenção de atingir civis russos, afirmando: "Não somos terroristas". O líder ucraniano revelou ainda que espera obter armas norte-americanas de maior alcance e garantiu ter recebido "luz verde" do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para continuar a atacar infraestruturas energéticas russas com armamento americano, uma questão delicada para os aliados de Kyiv.

Paralelamente, Zelensky levantou suspeitas sobre a Hungria, um membro da União Europeia com políticas consideradas conciliatórias com a Rússia.

O presidente ucraniano afirmou que as suas forças registaram violações do espaço aéreo por drones de reconhecimento "provavelmente húngaros".

Segundo avaliações preliminares, estes drones poderiam estar a realizar o reconhecimento do potencial industrial das zonas fronteiriças da Ucrânia.

Zelensky instruiu os seus militares a investigar cada incidente.

A tensão com a Hungria insere-se num quadro mais amplo de críticas, nomeadamente da Finlândia, que acusa Budapeste e a Eslováquia de financiarem a invasão russa através da compra de combustíveis fósseis. Ambos os países beneficiam de uma isenção da UE para importar petróleo russo através do oleoduto Druzhba, que tem sido alvo de ataques ucranianos.

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