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Escalada Nuclear: Decisão de Trump para Retomar Testes Ameaça Desencadear Nova Corrida ao Armamento

O Presidente norte-americano, Donald Trump, gerou alarme global ao anunciar a retoma dos testes nucleares pelos EUA, justificando a decisão com supostos testes secretos por parte da Rússia e da China e desencadeando receios de uma nova corrida ao armamento.
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Donald Trump afirmou ter dado ordens ao Pentágono para “começar a testar as armas nucleares [dos EUA] em pé de igualdade” com a Rússia e a China, alegando que estes países, juntamente com a Coreia do Norte e o Paquistão, já realizam ensaios. Numa entrevista, o Presidente norte-americano declarou: “A Rússia faz testes, e a China faz testes, mas não falam sobre isso”, acrescentando que os EUA também têm de o fazer.

Esta decisão suscitou grande preocupação e protestos em todo o mundo, num contexto de tensões geopolíticas exacerbadas pela invasão da Ucrânia e por um recente teste russo de um novo míssil de cruzeiro com capacidade nuclear. A natureza exata dos testes anunciados por Trump permaneceu inicialmente ambígua, levantando a questão se se trataria de detonações de cargas nucleares — algo que os EUA não fazem desde 1992 — ou de testes de vetores, como mísseis. No entanto, o secretário da Energia norte-americano, Chris Wright, clarificou que não se tratava de “explosões nucleares”. Segundo Wright, os ensaios serão “explosões não críticas”, que testam os componentes de uma arma nuclear sem desencadear a detonação, para garantir a sua funcionalidade e geometria.

Estes testes, insistiu, serão realizados em “novos sistemas”.

A comunidade internacional teme que esta medida possa levar outros países a abandonar a moratória sobre ensaios nucleares, dando início a uma nova corrida ao armamento.

A Rússia já avisou que responderá “em conformidade”.

A comentadora Diana Soller considera que existe um “lado de propaganda” nos anúncios de Moscovo, dirigidos tanto à Europa como ao público interno russo.

Historicamente, com a exceção da Coreia do Norte, nenhuma potência realizou oficialmente um ensaio nuclear nas últimas três décadas.

A decisão dos EUA coloca também em causa o seu compromisso com o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (TICE), do qual Washington é signatário, e cuja violação seria flagrante no caso de uma explosão nuclear.

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