menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Escalada de Tensão: Rússia Exibe Músculo Nuclear Enquanto Futuro do Desarmamento Pende por um Fio

A Rússia demonstrou a sua capacidade nuclear através de exercícios militares de grande escala liderados por Vladimir Putin, num momento de elevada incerteza sobre o futuro do tratado de desarmamento START III com os Estados Unidos e após o adiamento de uma cimeira crucial entre os dois líderes.
News ImageNews ImageNews Image

O Presidente russo, Vladimir Putin, liderou pessoalmente exercícios militares das forças nucleares estratégicas do país, que envolveram a sua tríade completa: terra, mar e ar.

As manobras, descritas como "de rotina" pelo Kremlin na presença do Ministro da Defesa, Andrei Belousov, e do chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, testaram a prontidão do comando militar e incluíram o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) Yars a partir do Cosmódromo de Plesetsk, o disparo de um míssil balístico Sineva por um submarino nuclear no Mar de Barents e ataques com mísseis de cruzeiro por bombardeiros estratégicos Tu-95MS.

O Kremlin declarou que todos os objetivos foram alcançados.

Estes exercícios, denominados "Grom" (trovão), ocorreram de forma a coincidir com o final do exercício nuclear anual da NATO, "Steadfast Noon".

O momento escolhido foi também significativo por ocorrer apenas um dia após o adiamento por tempo indeterminado de uma cimeira entre Putin e o Presidente dos EUA, Donald Trump, que estava prevista para Budapeste.

A reunião foi cancelada devido à ausência de progressos nas negociações sobre o fim da guerra na Ucrânia.

Paralelamente à demonstração de força militar, a Rússia alertou para o risco de uma "escalada nuclear" caso o tratado START III, o último acordo de controlo de armas nucleares com Washington, não seja prolongado. O tratado, que limita o arsenal de cada país a 1.550 ogivas nucleares estratégicas e 700 lançadores, expira em fevereiro de 2026.

O diplomata russo Serguei Ryabkov afirmou que o fim do acordo criaria um "vácuo completo" na contenção nuclear.

Apesar de Putin ter proposto em setembro prolongar o tratado por mais um ano, proposta que Trump considerou ser "uma boa ideia", as negociações formais ainda não começaram. Ryabkov considerou improvável um diálogo realista com Washington no atual contexto geopolítico, culpando a situação na Ucrânia e a não ratificação do Tratado de Proibição Completa de Ensaios Nucleares por parte dos EUA.

Artigos

11
categoryVer categoria completa