
Protestos 'No Kings' contra Donald Trump mobilizam milhares nos EUA e na Europa



Uma segunda vaga de protestos em massa, sob o lema "No Kings", foi convocada para 18 de outubro em mais de 2.600 locais nos 50 estados dos EUA, com os organizadores a esperar a participação de milhões de pessoas. As manifestações, organizadas por uma coligação de grupos que inclui a Indivisible e o movimento 50501, seguem-se a um primeiro protesto em junho, que mobilizou cerca de cinco milhões de manifestantes. Ações de solidariedade ocorreram também em várias cidades europeias, incluindo uma concentração na Praça do Comércio, em Lisboa, organizada pelo grupo Americanos em Portugal Unidos em Protesto (AMPT UP).
Os manifestantes protestam contra o que consideram ser as políticas cada vez mais autoritárias de Donald Trump. As razões incluem as rusgas de imigração conduzidas pela agência ICE, os efeitos negativos das tarifas e a paralisação do governo federal ('shutdown'). O senador Bernie Sanders, discursando em Washington, destacou os perigos da presidência de Trump, mencionando as suas ameaças de prender opositores políticos, os processos contra organizações de notícias, a intimidação dos media e as ameaças de destituir juízes.
O slogan "Sem Reis" reflete a crença de que a autoridade do presidente não é absoluta.
A resposta das autoridades tem gerado preocupação.
No Texas, o governador Greg Abbott mobilizou a Guarda Nacional, afirmando que a violência não seria tolerada.
Existe um receio generalizado sobre a vigilância dos manifestantes através de tecnologias como o reconhecimento facial e escutas telefónicas, com senadores democratas a questionarem a secretária de Segurança Interna sobre o assunto, sem obterem resposta. Um centro de inteligência na Califórnia identificou vários locais de protesto como problemáticos, apesar de os eventos serem classificados como não violentos. A administração Trump e os seus aliados têm criticado os protestos, descrevendo os participantes como terroristas e agitadores de extrema-esquerda.
Líderes republicanos, como o governador do Texas e o senador Ted Cruz, associaram as manifestações ao movimento Antifa, que a administração designou como "organização terrorista". No entanto, os artigos citam o Southern Poverty Law Center e o ex-diretor do FBI, Christopher Wray, que descrevem a Antifa como uma ideologia ou um movimento descentralizado, não uma organização estruturada.
O Departamento de Justiça apresentou acusações de terrorismo ligadas à Antifa contra dois indivíduos no Texas.
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