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Sánchez no Senado: Defesa Firme Contra Acusações de Corrupção e Contra-Ataque ao PP

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, negou veementemente quaisquer alegações de corrupção e financiamento ilegal no seu governo e no Partido Socialista (PSOE) durante uma tensa audição de cinco horas numa comissão de inquérito no Senado.
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Numa rara comparência de um chefe de governo em funções perante uma comissão de inquérito parlamentar — a segunda na história da democracia espanhola —, Pedro Sánchez defendeu a integridade do seu executivo e do PSOE.

A audição, realizada no Senado onde o opositor Partido Popular (PP) detém a maioria, focou-se em suspeitas de corrupção, nomeadamente o "caso Koldo", que envolve os ex-dirigentes socialistas José Luis Ábalos e Santos Cerdán.

Sánchez garantiu que o PSOE tem um "financiamento absolutamente limpo, regular e legal", com contas certificadas pelo Tribunal de Contas e por uma auditoria externa.

Insistiu que os relatórios da investigação judicial não apontam para financiamento ilegal do partido nem para corrupção para benefício pessoal.

O primeiro-ministro defendeu também a inocência da sua mulher, Begoña Gómez, e do seu irmão, David Sánchez, ambos alvo de processos judiciais por suspeitas de tráfico de influências. Relativamente a envelopes com dinheiro entregues a Ábalos, Sánchez esclareceu que se tratava da liquidação de despesas de representação, pagas contra fatura. Durante a sessão, que classificou como um "circo" e uma "comissão de difamação", Sánchez acusou o PP de instrumentalizar a câmara alta para fins partidários. Em resposta às questões, o líder do governo lembrou que chegou ao poder em 2018 na sequência de uma moção de censura motivada por condenações de "corrupção sistémica" no PP, afirmando que essa prática "saiu do Palácio da Moncloa" com a sua chegada. A audição foi marcada por vários momentos de tensão, com Sánchez a ser criticado por senadores da direita por desrespeitar os trabalhos da comissão.

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