
Encontro Cordial entre Sánchez e Trump Apesar de Desacordo na NATO



Apesar das recentes tensões, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, descreveu o seu encontro com o Presidente dos EUA, Donald Trump, como "muito cordial".
O encontro ocorreu na segunda-feira, no Egito, durante uma cimeira sobre o cessar-fogo no Médio Oriente.
Sánchez salientou que, apesar das diferenças, os EUA reconhecem o bom desempenho da economia espanhola e que os dois países mantêm relações "muito positivas, muito profundas e muito consolidadas".
A principal fonte de discórdia reside nos compromissos de defesa da NATO.
Na semana anterior ao encontro, Trump tinha sugerido que Espanha deveria ser expulsa da Aliança Atlântica por se recusar a aumentar as despesas militares para 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB), uma meta acordada na cimeira da NATO em junho, nos Países Baixos. Na altura, Trump também ameaçou Espanha com mais taxas alfandegárias.
Perante isto, Pedro Sánchez reiterou a posição de Espanha, afirmando que o país respeitará os seus compromissos no seio da aliança, mas limitará as despesas militares a 2,1% do PIB.
O governo espanhol considera que este valor é suficiente para garantir as capacidades prometidas à organização e que um aumento para 5% prejudicaria os orçamentos para políticas sociais.
Sánchez defendeu que "sociedades mais coesas" e "com estados de bem-estar muito mais fortes" são também "sociedades mais seguras".
Durante o seu discurso no final da cimeira no Egito, Donald Trump abordou o assunto num tom descrito como "descontraído e claramente amigável".
Brincando com a situação, perguntou onde estava a delegação espanhola e questionou: "Estão a trabalhar para o convencer sobre o PIB?
[...] estão a fazer um trabalho fantástico".
Esta abordagem contrastou com as suas declarações mais duras feitas anteriormente em Washington.
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