Santana Lopes entre a Vontade Pessoal e o Apelo Autárquico para Liderar a ANMP



Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, declarou na passada quinta-feira que, embora não tenha intenção de se candidatar, não fecha completamente a porta a uma possível presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). O autarca de 69 anos, reeleito para um segundo mandato pela coligação PSD/CDS-PP, revelou que, apesar de ter dito "não" inicialmente, vários presidentes de câmara têm-lhe colocado essa hipótese, levando-o a reconsiderar a sua posição taxativa.
"Não fechei a porta 100%", afirmou.
Apesar desta abertura, Santana Lopes foi explícito quanto à sua preferência pessoal, sublinhando a sua falta de desejo em assumir novas responsabilidades.
"Sinceramente [não tenho vontade], prefiro ficar assim como estou", frisou o autarca em declarações aos jornalistas no final de uma sessão de câmara.
A sua hesitação é contrabalançada pela sensibilidade que demonstrou aos argumentos de outros autarcas, nomeadamente da região Centro, que consideraram importante que fosse ele a assumir a presidência da ANMP em representação da região.
Ainda assim, Santana Lopes expressou a esperança de que surja outra pessoa para o cargo.
Esta discussão ocorre no rescaldo das eleições autárquicas de 12 de outubro, nas quais o PSD, sozinho ou em coligação, obteve a vitória em 136 municípios, contra 128 do PS.
Este resultado permitiu aos social-democratas recuperar o controlo da ANMP, que estava nas mãos do Partido Socialista desde 2013.
A vitória do PSD incluiu ainda o triunfo nos cinco municípios mais populosos do país, marcando uma mudança significativa no poder autárquico nacional e abrindo o debate sobre a futura liderança da associação que representa os municípios portugueses.
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