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Crise no Quartel: Falta de meios e gestão contestada levam Sapadores de Lisboa à greve

O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa vai iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir de 17 de novembro, em protesto contra o que o sindicato descreve como problemas persistentes nas condições de trabalho e uma gestão deficiente de meios e recursos.
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O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) anunciou que os Sapadores Bombeiros de Lisboa entrarão em greve a partir de 17 de novembro, uma paralisação que se estenderá até que o sindicato seja recebido pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa. A greve, motivada por "problemas persistentes nas condições de trabalho", terá um pré-aviso renovado automaticamente todos os meses e assegurará apenas os serviços mínimos de socorro à população.

As reivindicações apresentadas pelo presidente do sindicato, Sérgio Carvalho, apontam para uma grave carência de meios e equipamentos. Entre as queixas estão a falta de equipamentos de proteção individual, a escassez de fardas, com bombeiros há mais de dois anos sem casacos de frio ou fatos para a chuva, e a necessidade de novos recrutas utilizarem capacetes da recruta por falta de material novo. A isto somam-se a "escassez de efetivos e viaturas sem guarnição" e as "condições de habitabilidade inadequadas" em alguns quartéis.

O sindicato atribui esta situação a uma "má gestão do efetivo, falta de planeamento e planificação" por parte do Regimento. Sérgio Carvalho critica o facto de, apesar de a autarquia ter transferido 8 milhões de euros para o Regimento nos últimos quatro anos, persistir a falta de bens essenciais, o que sugere "uma má gestão interna e uma profunda desorganização". A contestação estende-se também ao sistema de avaliação de desempenho, cujos objetivos para 2025 só foram comunicados aos bombeiros em outubro desse mesmo ano. Durante a paralisação, serão afetados todos os serviços que não sejam de socorro, como vistorias, limpezas de pavimento e serviços de prevenção. Um exemplo destacado é o serviço de prevenção 24 horas no heliporto do Hospital de Santa Maria, que será suspenso. O sindicato questiona a ausência de um protocolo e de contrapartidas financeiras para este serviço, que considera não ser de socorro e, por isso, não abrangido pelos serviços mínimos.

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