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Privatização da Azores Airlines: SATA Holding no centro de acusações de bloqueio e falta de transparência

O processo de privatização da Azores Airlines está a ser marcado por uma troca de acusações entre a SATA Holding, o consórcio comprador e os sindicatos, que alegam um bloqueio ao diálogo por parte da administração da transportadora aérea.
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O processo de privatização da Azores Airlines encontra-se num impasse, com o consórcio Newtour/MS Aviation, único candidato à compra, e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) a acusarem a administração da SATA Holding de bloquear o diálogo e impedir a discussão do projeto estratégico com os trabalhadores. Ambas as entidades consideram que a SATA Holding se escuda em cláusulas de confidencialidade para tornar o processo "opaco e hostil", com o consórcio a sugerir que o objetivo aparente é "impedir a privatização".

O SPAC corrobora estas acusações, denunciando a falta de acesso a informação fundamental e instando o Governo Regional dos Açores a assumir um papel ativo na supervisão do processo.

Em resposta, o conselho de administração da SATA Holding rejeita as acusações, afirmando que "quer continuar a ser, parte da solução para o sucesso" da privatização e de todo o Grupo SATA. A administração garante ser "totalmente a favor da transparência e do diálogo" e esclarece que, a 14 de abril de 2025, respondeu a um pedido do consórcio indicando que "não vê inconveniente na realização" de reuniões com os representantes dos trabalhadores e sindicatos. A SATA Holding sublinha ainda que já ocorreram encontros, incluindo um com o SPAC a 20 de outubro, e que nunca se opôs a que o agrupamento discuta os termos relativos às condições e custos com o pessoal.

A divergência parece residir na interpretação do acordo de confidencialidade. A SATA Holding defende que a única reserva se limita à "informação confidencial da empresa Azores Airlines" de natureza comercial ou de dados pessoais, e não ao projeto estratégico do agrupamento. Por outro lado, o consórcio Newtour/MS Aviation interpreta o compromisso de forma mais abrangente, considerando que o impede de discutir qualquer facto ou informação não pública relacionada com a transação.

O consórcio tem até 10 de novembro para entregar a sua proposta final.

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