Democracia Sob Ameaça: A Resposta Política ao Avanço do Extremismo



O candidato presidencial António José Seguro comprometeu-se a combater firmemente os extremismos, que descreveu como 'venenos que precisam de ser combatidos'. Como parte da sua pré-campanha para as eleições presidenciais de 18 de janeiro, Seguro anunciou que irá promover uma 'convenção pela democracia' no dia 15 do corrente mês.
O objetivo é discutir uma democracia substantiva, focada na confiança, na oportunidade e na resolução dos problemas concretos dos cidadãos, para além dos seus aspetos meramente formais.
A iniciativa surge num contexto de forte polarização, exemplificada pela indignação de Seguro perante os cartazes de campanha de André Ventura, líder do Chega, com mensagens sobre as comunidades cigana e do Bangladesh.
O candidato presidencial considerou os cartazes 'inaceitáveis', sublinhando que 'numa campanha eleitoral não vale tudo para arranjar votos'.
Apesar do seu repúdio, Seguro optou por não pedir a intervenção do Ministério Público, argumentando que tal seria uma forma de pressão sobre as instituições, que devem atuar de acordo com as suas próprias competências. Na sua análise, Seguro atribui o crescimento da extrema-direita, em parte, à falha do Estado em dar resposta aos problemas sociais, o que gerou desilusão com os partidos e com a própria democracia.
Enfatizou que a democracia não pode ser tida como um dado adquirido e necessita de ser defendida ativamente, nomeadamente através de um exercício exemplar dos cargos públicos para combater a corrupção e a falta de transparência, relembrando que a alternativa à democracia são as ditaduras.
O debate sobre o extremismo estende-se a outras vozes.
O advogado António Garcia Pereira defende a extinção do Chega, argumentando que 'há mais do que provas de que é um partido fascista' por apontar inimigos e elogiar a ditadura.
Por sua vez, o liberal moderado Adolfo Mesquita Nunes lamenta a falta de espaço para os moderados no atual 'clima de antagonismos'. Seguro também manifestou preocupação com a recente aprovação da lei da nacionalidade, criticando a falta de consenso político em torno de um diploma que considera fundamental.
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