Seguro Acusa Governos de Visão Centralista e de Tratar o Interior como "um Fardo"



Numa visita a Bragança, o candidato à Presidência da República, António José Seguro, acusou os sucessivos governos de não apostarem no interior do país, olhando para estas regiões como "um fardo".
Segundo Seguro, esta "visão muito centralista" é uma das principais razões para o despovoamento que afeta estes territórios.
O candidato afirmou ter noção das dificuldades sentidas no interior, nomeadamente ao nível das acessibilidades, da saúde e da educação.
Seguro lamentou que tenham sido "raros os governos que olharam para o interior como um espaço de dinamismo e um contributo para o crescimento da economia do nosso país". Na sua perspetiva, falta "um projeto nacional que envolva o interior", apesar de existirem "oportunidades fantásticas" nestas regiões. Defendeu que "é na diversidade dos nossos territórios que encontramos contributos para que o país cresça de uma forma diversa e plural". Questionado sobre uma possível alteração à lei eleitoral para aumentar a representatividade do interior no parlamento, Seguro recordou que o sistema atual é proporcional ao número de eleitores, o que, na sua opinião, "faz sentido".
No entanto, sublinhou que este modelo não deveria comprometer uma estratégia e os investimentos destinados a estas zonas.
"Mesmo com o atual sistema de Governo, há condições, se houver essa sensibilidade e essa prioridade de ajudar ao desenvolvimento do interior", afirmou.
Por fim, o candidato presidencial associou a inação dos governos ao afastamento dos cidadãos da vida política.
Quando as pessoas se deparam com "promessas que não são cumpridas", acabam por se afastar, explicou.
Por isso, recomendou "menos promessas e mais ação" para restaurar a confiança.
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