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Seguro Critica 'País de Pés de Barro' e Exige Pacto Concreto para a Saúde

O candidato presidencial António José Seguro alertou que Portugal não se pode transformar num “país de pés de barro”, criticando as falhas no Serviço Nacional de Saúde e defendendo soluções estruturais em vez de se normalizarem as tragédias.
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Durante um dia de campanha em Bruxelas dedicado à comunidade portuguesa, o candidato presidencial António José Seguro expressou a sua profunda preocupação com o estado do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Em declarações à agência Lusa, Seguro afirmou que é inaceitável que o país se transforme num “país de pés de barro”, onde falhas graves se tornam a “nova normalidade”. Recusando-se a comentar a polémica política em torno da morte de uma grávida no Hospital Amadora Sintra, o candidato focou-se na “enorme gravidade” que tais incidentes representam para o sistema.

Para ilustrar a sua crítica, Seguro mencionou uma notícia sobre um helicóptero no Algarve que, mesmo com condições meteorológicas favoráveis, não pôde levantar voo, classificando a situação como “inaceitável”.

Na sua perspetiva, estes são sinais de problemas estruturais que não podem ser ignorados. O candidato defende que “é preciso parar de fingir e não esconder o sol com a peneira”, reconhecendo abertamente que “há falhas no Serviço Nacional de Saúde que precisam de ser corrigidas e depois há equipamentos que não funcionam”.

Como solução, António José Seguro insiste na necessidade de “atacar as causas dos problemas e não os sintomas”, indo além da “espuma do dia-a-dia” para encontrar soluções duradouras.

Reiterou a sua proposta, apresentada há mais de um ano, de um “pacto para a saúde”. Este pacto, sublinhou, não deve ser de “conversa fiada”, mas sim um acordo com “medidas muito concretas, muito claras e muito objetivas”, acompanhado do financiamento necessário para a sua implementação.

O objetivo final deste pacto, segundo o candidato apoiado pelo PS, é garantir “um melhor acesso dos portugueses aos cuidados de saúde”.

Concluiu, afirmando que “chega de palavras” e que “é preciso ações” para resolver os problemas sistémicos que afetam a saúde em Portugal.

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