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Política Interna e Externa dos EUA na Presidência de Trump

A política dos Estados Unidos sob a administração de Donald Trump é marcada por fortes críticas internas, que denunciam racismo e polarização, e por delicadas negociações diplomáticas no Afeganistão.
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A administração do Presidente Donald Trump enfrenta duras críticas de várias frentes. O senador estadual de Nova Iorque, Luis Sepúlveda, descreveu Trump como "um dos presidentes mais racistas" da história dos EUA, acusando-o de violar os princípios democráticos do país. Segundo Sepúlveda, Trump promove uma agenda que favorece apenas a população branca, exemplificada pela sua intenção de acolher cidadãos brancos da África do Sul, e lamenta que muitos latinos tenham votado nele nas eleições de novembro de 2024.

O senador apela à união da comunidade latina em torno do Partido Democrata para combater as políticas federais.

A preocupação com a polarização é partilhada pelo Secretário de Estado da Santa Sé, o cardeal Pietro Parolin, que se mostra apreensivo com a violência na sociedade americana, referindo-se à "eliminação física dos adversários", e critica a política migratória norte-americana por falta de compaixão. As acusações de Sepúlveda estendem-se ao uso da violência como "arma política".

O senador alega que a administração Trump envia a Guarda Nacional seletivamente para cidades governadas por democratas, como Memphis, enquanto ignora estados controlados por republicanos com índices de criminalidade superiores, como Luisiana, Tennessee e Arkansas.

Sepúlveda salienta que, apesar da atenção mediática, a criminalidade em Nova Iorque diminuiu para níveis pré-pandémicos.

No plano externo, os EUA estão envolvidos em negociações com os talibãs em Cabul sobre uma eventual troca de prisioneiros.

Após um encontro entre o responsável norte-americano Adam Boehler e o vice-primeiro-ministro talibã, o governo afegão indicou que foi acordada uma troca. No entanto, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, esclareceu que a visita de Boehler se destinava a "explorar o que é possível" e que qualquer decisão final caberá ao Presidente Trump.

Pelo menos um cidadão norte-americano, Mahmood Habibi, é considerado detido no Afeganistão, embora os talibãs neguem o seu envolvimento.

Em março, um outro norte-americano, George Glezmann, foi libertado após uma visita semelhante de Boehler.

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