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Clima Adverso Causa Quebra de 50% na Produção de Amêndoa em Portugal

A produção nacional de amêndoa deverá sofrer uma quebra acentuada este ano, com estimativas a apontar para uma redução média de 50%, devido às condições climatéricas adversas registadas em março, que comprometeram a fase crucial da floração e polinização.
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A campanha da amêndoa em Portugal enfrenta uma quebra significativa, atribuída a um “ano climatológico muito chuvoso e frio”, segundo Nuno Russo, diretor-executivo da associação Portugal Nuts.

O mês de março, em particular, foi o mais chuvoso desde o ano 2000, marcado por nove extremos de precipitação e quatro depressões, incluindo a tempestade Martinho com as suas “rajadas extremamente fortes”. Estas condições meteorológicas severas ocorreram durante o período de floração e polinização, prejudicando o vingamento do fruto e resultando em perdas de produção substanciais.

As estimativas iniciais, embora ainda preliminares, apontam para quebras que podem variar entre 25% e 75%, situando-se a média em cerca de 50%.

Nuno Russo salientou que os valores exatos dos prejuízos só serão apurados com maior precisão no final do mês, após a conclusão da campanha da amêndoa e com a da noz ainda em curso. No entanto, foi observado que alguns produtores com pomares novos, que estão agora a entrar em produção, registaram “dados positivos relativamente ao ano anterior”, o que poderá atenuar ligeiramente o cenário geral.

Apesar da acentuada diminuição da produção interna, não se antecipam consequências diretas para os consumidores portugueses.

A campanha mundial de amêndoa apresenta “valores semelhantes aos do ano passado”, o que deverá garantir a estabilidade do mercado.

Em contraste com a amêndoa, a campanha nacional da noz prevê-se “estável a boa”.

O setor dos frutos secos representa uma área de crescente importância para a economia portuguesa.

Em 2024, as exportações atingiram 130 milhões de euros, com a amêndoa a liderar com 100 milhões, um aumento de 68% face ao ano anterior. Portugal já é autossuficiente na produção de amêndoa, contribuindo com 75 milhões de euros para a balança comercial.

Atualmente, o país é o segundo maior produtor europeu e aspira a tornar-se o quarto a nível mundial.

No que respeita à noz, Portugal prepara-se para entrar no “top 5 europeu”.

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