
Fraudes 'Online' e Ameaças de Cibersegurança



As autoridades sul-coreanas preparam-se para deter formalmente 58 dos 64 cidadãos repatriados do Camboja, suspeitos de envolvimento em organizações de fraudes 'online'. Os repatriados chegaram a Seul no passado sábado e a polícia investiga se participaram voluntariamente ou se foram forçados a trabalhar para estas redes criminosas, que se intensificaram desde a pandemia de covid-19.
As acusações incluem golpes românticos, falsas propostas de investimento e 'phishing' por voz, visando principalmente compatriotas sul-coreanos.
Cinco dos repatriados foram libertados, enquanto quatro afirmaram ter sido espancados e detidos contra a sua vontade.
Este caso insere-se num problema mais vasto de centros de fraude no Sudeste Asiático, que, segundo grupos de monitorização, rendem anualmente biliões de dólares a gangues internacionais. A ONU estima que pelo menos 100.000 pessoas foram traficadas para centros de fraude no Camboja e outras tantas em Myanmar. Em resposta, e após a morte de um estudante de 22 anos torturado no Camboja, Seul impôs uma proibição de viagens a certas zonas do país.
Estima-se que cerca de mil sul-coreanos estejam retidos nestes centros.
Paralelamente, a sofisticação dos ataques de 'phishing' continua a aumentar.
Um relatório da Check Point Research para o terceiro trimestre de 2025 identificou a Microsoft como a marca mais imitada, correspondendo a 40% das tentativas globais, seguida pela Google (9%) e Apple (6%).
Marcas como PayPal e DHL regressaram ao top 10, demonstrando o foco dos criminosos nos setores financeiro e logístico.
Os especialistas alertam que os ataques são agora hiperpersonalizados, muitas vezes gerados por IA, e exigem uma abordagem de segurança preventiva.
A utilização de inteligência artificial (IA) pelos cibercriminosos é exemplificada pela campanha “Grokking” na rede social X (antigo Twitter).
Nesta campanha, o 'chatbot' Grok é manipulado para divulgar links maliciosos em larga escala.
Os criminosos incorporam um link fraudulento na informação de origem de um vídeo e, quando a IA é solicitada a identificar a fonte, repete automaticamente o link, amplificando o seu alcance. Este método, conhecido como 'injeção de instruções', explora a reputação da IA como fonte de informação, representando uma ameaça que pode estender-se a qualquer plataforma que utilize modelos de linguagem semelhantes.
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