Paralisação Governamental nos EUA Deixa Aviação em Terra e Passageiros em Incerteza



Uma ordem inédita da Administração Federal de Aviação (FAA) para reduzir o número de voos nos Estados Unidos entrou em vigor, resultando no cancelamento de mais de 815 voos em todo o país.
A medida drástica é uma consequência direta da paralisação do governo federal, ou "shutdown", que já dura há 38 dias devido a um impasse orçamental no Congresso entre republicanos e democratas.
A crise deixou milhares de funcionários federais, incluindo controladores de tráfego aéreo e agentes de segurança aeroportuária (TSA), a trabalhar sem receber salário desde 1 de outubro.
A falta de pagamento está a causar um absentismo crescente entre estes profissionais essenciais, que enfrentam pressão financeira e cansaço, com alguns a cumprir horas extraordinárias obrigatórias seis dias por semana.
Para aliviar a pressão sobre as equipas reduzidas e garantir a segurança, a FAA determinou uma redução de voos que começou nos 4% e poderá atingir os 10% da capacidade total até 14 de novembro, afetando 40 aeroportos em mais de duas dezenas de estados, incluindo centros nevrálgicos como Atlanta, Dallas, Denver e Los Angeles. Companhias como a Delta Air Lines e a American Airlines já cancelaram centenas de ligações.
Para os passageiros, o cenário é de incerteza, com atrasos prolongados e filas extensas nos controlos de segurança, que em alguns aeroportos ultrapassam uma hora. A situação levou a um aumento de mais de 20% no aluguer de automóveis para viagens de sentido único, segundo a Hertz, à medida que os viajantes procuram alternativas. O administrador da FAA, Bryan Bedford, admitiu que a situação é inédita nos seus quase quarenta anos de experiência.
Apesar do caos generalizado, as viagens do Presidente Donald Trump não foram afetadas.
A crise, a par de outras preocupações económicas, foi apontada como um fator para a recente derrota dos republicanos nas eleições para governador nos estados de Nova Jérsia e da Virgínia.
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