
Garantia de Trump sobre a defesa da Polónia e Bálticos face a incursões russas



Questionado por um jornalista sobre se os EUA ajudariam a defender a Polónia e os países bálticos, todos membros da NATO, caso a Rússia intensificasse as suas ações na região, o Presidente Donald Trump respondeu afirmativamente: "Sim, eu ajudaria, eu ajudaria".
A partir da Casa Branca, Trump também comentou a recente incursão de aviões russos, afirmando: "Não gostamos disso".
O incidente que motivou a declaração ocorreu quando três caças russos MiG-31 entraram no espaço aéreo da Estónia sobre o Golfo da Finlândia, onde permaneceram por aproximadamente 12 minutos.
A violação foi confirmada pela Estónia e pela NATO.
Em resposta, caças de Itália, que lidera a missão de policiamento aéreo da NATO no Báltico, bem como da Suécia e da Finlândia, foram enviados para intercetar as aeronaves.
A Rússia, no entanto, desmentiu a violação do espaço aéreo.
Na sequência do ocorrido, a Estónia solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, agendada para 22 de setembro, sendo a primeira vez que o país toma tal iniciativa em 34 anos de adesão à organização. O primeiro-ministro estoniano, Kristen Michal, anunciou ainda que o país iria pedir a ativação do Artigo 4.º do Tratado do Atlântico Norte, que prevê consultas entre aliados sempre que um membro se sinta ameaçado.
Para o ministro dos Negócios Estrangeiros, Margus Tsahkna, a ação russa faz parte de um padrão para "testar a determinação da Europa e da NATO".
Este evento soma-se a outras incursões recentes.
Há cerca de 10 dias, aviões da NATO abateram 'drones' russos sobre a Polónia, um incidente que Trump considerou na altura poder "ter sido um erro". Pouco depois, um 'drone' de combate russo permaneceu durante uma hora no espaço aéreo da Roménia. Tsahkna declarou que "este comportamento exige uma resposta internacional", considerando a conduta de Moscovo incompatível com as suas responsabilidades como membro permanente com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.
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