menulogo
Notícias Agora
light modedark mode
Audio News Icon
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Sindicato repudia pressão política do ministro da Educação sobre a RTP

O Sindicato dos Trabalhadores da Comunicação Audiovisual repudiou as críticas do ministro da Educação à RTP, considerando-as uma forma de pressão política e exigindo um pedido de desculpas.
left
right
News ImageNews ImageNews Image

O Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STP/STT) repudiou publicamente o que considera ser uma “pressão política” do ministro da Educação, Fernando Alexandre, sobre o trabalho jornalístico da RTP. A estrutura sindical, afeta à CGTP, exige um pedido de desculpas do ministro aos portugueses e promete combater qualquer agenda que vise fragilizar a confiança dos cidadãos no serviço público de rádio e televisão.

A controvérsia teve origem em declarações de Fernando Alexandre durante uma cerimónia em Lisboa, na qual defendeu que as residências públicas para estudantes deveriam acolher alunos de vários estratos sociais.

Segundo o ministro, dar prioridade aos bolseiros levaria a uma degradação mais rápida das instalações.

Posteriormente, em declarações à RTP-Notícias, o governante afirmou que as suas palavras foram descontextualizadas, explicando que a sua intenção era referir que um serviço público utilizado exclusivamente por pessoas de baixos rendimentos e “sem voz” tende a degradar-se por razões de gestão. Numa entrevista posterior ao jornal digital ECO, Fernando Alexandre intensificou as críticas, sugerindo que a escolha do excerto transmitido pela RTP não foi acidental, uma vez que a estação esteve presente durante todo o seu discurso.

O ministro instou a direção da RTP a investigar as razões da jornalista para a seleção daquele trecho específico e mencionou a existência de “agendas camufladas” e “incompetência”, acusações que, segundo o sindicato, atingem a credibilidade da RTP e dos seus profissionais. Tanto o sindicato como o Conselho de Redação da RTP (CR-TV) reagiram às afirmações. O CR-TV considerou que as declarações do ministro ao ECO colocam em causa “de forma grave e injustificada, o bom nome, o profissionalismo, a idoneidade e a ética” da redação.

Ambas as estruturas apelaram à Administração e à Direção de Informação da RTP para que defendam publicamente a empresa e os seus trabalhadores, reiterando que a RTP serve os cidadãos e não agendas governamentais ou interesses particulares.

Artigos

4
Explorar A seguir Resumos Fontes Ouvir
App Notícias Agora
Acompanhe todas as notícias de Portugal e do mundo de forma ainda mais fácil. Instale a nossa app gratuita!
Google Play App Store
Phones