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Exaustão e Desmotivação no Controlo de Fronteiras: Sindicato da PSP Protesta no Aeroporto de Lisboa

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) realizou um plenário no aeroporto de Lisboa para denunciar a exaustão, a desmotivação e a falta de condições dos agentes responsáveis pelo controlo de fronteiras.
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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) promoveu um plenário na Esquadra de Controlo e Fronteira do aeroporto de Lisboa para protestar contra as condições de trabalho dos agentes. O evento, que decorreu entre as 07h00 e as 11h00, teve como objetivo dar visibilidade à situação dos polícias, descritos como "totalmente exaustos e desmotivados", uma condição que a ASPP afirma ter recebido em várias denúncias de "exaustão, 'burnout' e desmotivação".

Esta ação sindical surge no contexto das novas responsabilidades de controlo de passageiros nas fronteiras aeroportuárias, que a PSP herdou do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) há dois anos. O presidente da ASPP, Paulo Santos, criticou a criação da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (UNEF) numa PSP que já se encontra "totalmente desfalcada do ponto de vista de efetivos", o que resulta na perda de capacidade das esquadras do país. O plenário foi estrategicamente marcado para uma terça-feira, dia de elevado tráfego aéreo de e para fora do espaço Schengen, para maximizar o impacto e alertar o Governo e a opinião pública para a gravidade da situação. Para além do plenário, os dirigentes sindicais distribuíram informação aos passageiros para explicar as razões dos constrangimentos.

Paulo Santos sublinhou que os atrasos sentidos nos aeroportos, especialmente em Lisboa e Faro, e agravados pelo novo Sistema de Entrada/Saída (EES), não são da responsabilidade dos polícias. Segundo o sindicato, os problemas derivam da "falta de meios e capacidade até estrutural do aeroporto", que não está preparado para o volume atual de passageiros. A ASPP recusa que os seus profissionais sejam responsabilizados pelos constrangimentos, afirmando que estes estão a sofrer os impactos negativos de uma realidade que lhes é alheia.

O sindicato exige um aumento do efetivo policial, melhores condições tecnológicas e de espaço de trabalho. Adicionalmente, reivindica uma maior valorização dos agentes, defendendo a atribuição de um suplemento aeroportuário, semelhante ao que recebiam os inspetores do SEF, para que deixem de ser tratados como uma "polícia 'low cost'".

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