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INEM Sob Pressão: Atrasos em Ambulâncias e Priorização de Centrais Geram Alerta Sindical

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) denunciou atrasos graves no envio de ambulâncias, que em alguns casos superam uma hora, atribuindo a situação a uma nova orientação da administração do INEM que prioriza os centros de atendimento.
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O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) denunciou a existência de atrasos significativos na saída de ambulâncias para responder a pedidos de socorro, com algumas esperas a ultrapassarem uma hora, especialmente na Área Metropolitana de Lisboa. O sindicato considera esta demora “inadmissível” e indigna de “qualquer país minimamente desenvolvido”, apontando para “várias dezenas de emergências em espera”.

A causa destes atrasos, segundo o STEPH, reside em medidas implementadas em dezembro pela nova administração do INEM, presidida por Luis Cabral.

A nova orientação dá prioridade ao reforço dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) em detrimento da operacionalização das Ambulâncias de Emergência Médica (AEM).

Um email interno da administração, a que a agência Lusa teve acesso, confirma que o foco nos próximos meses será o CODU, instruindo que não devem ser reequacionados os rácios para maximizar as ambulâncias.

O presidente do sindicato, Rui Lázaro, alerta que esta política levou ao “encerramento de ambulâncias” numa área já deficitária como a de Lisboa, e teme um agravamento dos constrangimentos com a aproximação das épocas festivas e dos picos de gripe. Este receio é contextualizado pela informação de que Portugal entrou oficialmente na fase epidémica de gripe, com tendência crescente. Para além dos atrasos, o sindicato vai apresentar uma denúncia à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) pelo incumprimento, por parte do INEM, de um acordo sobre protocolos de atuação clínica, que incluem a aplicação de fármacos em situações de risco de vida. Rui Lázaro critica ainda a demora de três semanas na homologação dos contratos de 89 técnicos que poderiam reforçar os serviços. O STEPH adianta que os constrangimentos já existem sem a greve geral agendada para 11 de dezembro, mas admite que a paralisação, mesmo com serviços mínimos, poderá causar mais perturbações.

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