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Confrontos entre forças curdas e o exército sírio em Alepo resultam em mortos e num cessar-fogo

Confrontos violentos entre as Forças Democráticas Sírias (FDS), de maioria curda, e o exército do governo de transição sírio abalaram a cidade de Alepo, resultando em vítimas mortais e num cessar-fogo precário. A escalada de tensão ocorre num momento crítico das negociações para a integração das milícias curdas nas forças armadas nacionais.
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A cidade síria de Alepo foi palco de intensos confrontos entre as Forças Democráticas Sírias (FDS), predominantemente curdas, e o exército sírio. Os combates, que se concentraram nos bairros de Sheikh Maqsoud e Ashrafie, resultaram em pelo menos quatro civis mortos e 14 feridos, na sequência de um ataque das FDS a uma zona residencial. Outras fontes relatam a morte de um civil e ferimentos em vários outros, incluindo membros das forças de segurança e do exército. Ambas as partes trocaram acusações, com o governo de Damasco a acusar as FDS de traição e as forças curdas a responsabilizarem fações ligadas ao Ministério da Defesa sírio pelo início das hostilidades. Após a escalada de violência, que levou à deslocação de habitantes e à suspensão temporária de aulas e serviços governamentais, foi alcançado um acordo para a cessação das hostilidades.

Tanto o comando do exército sírio como as FDS ordenaram aos seus combatentes que suspendessem os ataques, resultando numa "calma tensa" na cidade.

O governador da província de Alepo, Azzam al-Gharib, afirmou que a normalidade está a ser gradualmente restaurada, com equipas a reparar os danos nas infraestruturas elétricas e de telecomunicações, e que estão a ser feitos todos os esforços para garantir a segurança.

Estes confrontos surgem num contexto de impasse nas negociações sobre a integração das FDS no novo exército sírio, conforme estipulado num acordo assinado em março, após a queda do regime de Bashar al-Assad.

O principal ponto de discórdia reside na forma como essa fusão se processará: se as FDS se manterão como uma unidade coesa ou se os seus combatentes serão absorvidos individualmente.

O prazo para a implementação do acordo termina no final do ano, aumentando os receios de um conflito militar mais vasto caso não haja progressos.

A situação foi discutida durante uma visita de uma delegação turca de alto nível a Damasco, que incluiu os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa.

Ancara, que considera as FDS uma organização terrorista devido às suas ligações ao PKK, pressiona pela sua dissolução.

O ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Asaad al-Shibani, lamentou a "procrastinação sistemática" por parte das FDS na implementação do acordo, revelando que Damasco apresentou uma nova proposta para avançar com a fusão militar.

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