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Falha no Sistema Informático do SNS

Uma falha generalizada no sistema informático do Serviço Nacional de Saúde, ocorrida na madrugada de quinta-feira, está a causar constrangimentos significativos em vários hospitais e centros de saúde do país. A paralisação impede o acesso a processos clínicos e coloca em risco a realização de consultas e cirurgias.
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O sistema informático interno do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ficou inoperacional em diversas unidades de saúde em Portugal desde a madrugada de quinta-feira, 18 de setembro de 2025. A falha, que afetou hospitais e centros de saúde, incluindo unidades em Famalicão, impediu os profissionais de saúde de acederem aos processos clínicos dos doentes, impossibilitando a execução de exames e a prescrição de medicamentos. Como consequência direta desta paralisação, consultas e cirurgias agendadas ficaram em risco de não se realizarem, enquanto os profissionais aguardavam por diretivas sobre os próximos passos a seguir.

A origem do problema não foi identificada nos artigos.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), através da sua presidente, Joana Bordalo e Sá, confirmou a situação e criticou o que considera ser a "fragilidade tecnológica" do SNS.

A sindicalista atribuiu a responsabilidade à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, apontando um "desinvestimento sério em sistemas digitais".

Segundo Bordalo e Sá, esta vulnerabilidade coloca em risco não só o trabalho dos profissionais de saúde, mas, acima de tudo, a segurança dos doentes, uma vez que a falta de acesso à informação clínica pode comprometer a qualidade da assistência. Perante a inoperacionalidade do sistema, a FNAM aconselhou os médicos a entregarem e registarem uma "escusa de responsabilidade", argumentando que não podem ser responsabilizados por falhas que resultam de "inoperância governativa". Joana Bordalo e Sá considerou "inaceitável" que, em 2025, o SNS dependa de sistemas tão frágeis.

No momento da publicação das notícias, nem os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) nem o Governo tinham reagido à situação.

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