
Situação mais calma em Castelo Branco, mas com alguns pontos de preocupação



Ao início da manhã de 21 de agosto, o autarca de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, informou que, apesar de a situação do incêndio estar mais calma e, em princípio, controlada, subsistem focos de preocupação. A principal inquietação centra-se na localidade de Violeiro, na freguesia de São Vicente da Beira.
O presidente da Câmara sublinhou que a grande extensão do incêndio significa que ainda existem muitos pontos que podem reacender e causar problemas.
Este fogo teve origem no concelho de Arganil, distrito de Coimbra, onde deflagrou no dia 13 de agosto, pelas 05h00. Posteriormente, alastrou-se e entrou no concelho de Castelo Branco através do Fundão. A sua progressão afetou também os concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, Seia, no distrito da Guarda, e Covilhã, também em Castelo Branco. Em resposta à gravidade da situação, a Câmara Municipal de Castelo Branco ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil no final da noite de domingo. Adicionalmente, o Serviço Municipal de Proteção Civil disponibilizou um serviço de apoio psicossocial para a população das zonas afetadas e ameaçadas pelo incêndio. A nível nacional, Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, que resultou no envio de dois aviões Fire Boss para reforçar o combate às chamas. Este incêndio insere-se num contexto de múltiplos fogos rurais de grande dimensão que têm afetado Portugal continental desde julho, com especial incidência nas regiões Norte e Centro.
Estes eventos já provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos.
Foram também destruídas habitações, explorações agrícolas e pecuárias, e uma vasta área florestal.
Dados oficiais provisórios indicam que, até 20 de agosto, arderam mais de 222 mil hectares no país, um valor que já ultrapassa a área total ardida durante todo o ano de 2024.
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