
Cancros Ginecológicos: A Importância do Diagnóstico Precoce e da Literacia



Os cancros ginecológicos são tumores que afetam os órgãos reprodutores femininos, como o útero, os ovários, as trompas de Falópio, a vagina e a vulva.
O diagnóstico precoce é crucial, pois permite tratamentos mais eficazes e um melhor prognóstico.
Contudo, segundo a médica Paula Ambrósio, muitas mulheres tendem a ignorar ou normalizar os sintomas, procurando ajuda médica apenas em fases avançadas da doença.
O cancro do endométrio, o revestimento interior do útero, é a neoplasia ginecológica mais frequente em Portugal, com cerca de 1400 novos casos anuais, afetando principalmente mulheres após a menopausa. O principal sinal de alerta é a hemorragia vaginal pós-menopausa, mas outros sintomas incluem menstruações mais abundantes, hemorragias fora do período, dor pélvica e corrimento anormal persistente. Para o cancro do colo do útero, os sintomas como hemorragia após relações sexuais surgem em fases avançadas. Já o cancro do ovário apresenta queixas pouco específicas, como dor pélvica ou alterações intestinais. Entre os fatores de risco, a obesidade é significativa para o cancro do endométrio, enquanto o tabaco e a infeção por HPV (vírus do papiloma humano) estão associados ao cancro do colo do útero.
A prevenção deste último é possível através da vacina contra o HPV.
A pílula contracetiva, por sua vez, demonstra um efeito protetor contra os cancros do ovário e do endométrio.
Os tratamentos variam entre cirurgia, quimioterapia e radioterapia, com avanços recentes em vacinas terapêuticas e fármacos dirigidos.
Para aumentar a literacia sobre o tema, diversas sociedades médicas e associações de doentes, como a MOG e a EVITA, lançaram o guia "O que precisa de saber sobre o cancro do endométrio" por ocasião do Dia Mundial dos Cancros Ginecológicos, a 20 de setembro.
A iniciativa visa fornecer informação sobre a doença e capacitar as mulheres diagnosticadas.
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