
Investigação ao juiz Ivo Rosa gera controvérsia



O juiz desembargador Ivo Rosa, conhecido por ter sido o responsável pela decisão instrutória na Operação Marquês, foi alvo de uma investigação secreta que durou três anos.
O inquérito-crime, dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) com o apoio da Polícia Judiciária (PJ), teve origem numa denúncia anónima e visava apurar suspeitas de corrupção, peculato e branqueamento de capitais.
Durante a investigação, o Ministério Público acedeu à faturação, à localização do telemóvel e às contas bancárias do magistrado.
De acordo com a comunicação social, Ivo Rosa só teve conhecimento do processo após ter sido contactado pela TVI/CNN, tendo a investigação sido inconclusiva.
A revelação gerou fortes reações, nomeadamente do antigo primeiro-ministro José Sócrates, arguido na Operação Marquês, que classificou a notícia como provocando-lhe um "esgar de repugnância".
Sócrates considerou a investigação uma devassa da vida do juiz.
A Ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, afirmou desconhecer o processo e recusou comentar o caso concreto, mas defendeu que deve haver "moderação e proporcionalidade nos meios que são utilizados em qualquer investigação".
As instituições do setor judicial também se pronunciaram.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) escusou-se a fazer comentários, invocando a autonomia do Ministério Público e a independência dos tribunais.
Já a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), embora reiterando que os magistrados não estão acima da lei, considerou "preocupantes os contornos do caso", especialmente por se basear numa denúncia anónima, e pediu esclarecimentos.
No mesmo sentido, o movimento cívico Manifesto dos 50, que integra figuras como Augusto Santos Silva e Ferro Rodrigues, classificou a situação como de "extrema gravidade" e uma "tentativa de perseguição penal", exigindo explicações à Procuradoria-Geral da República.
Artigos
14













Política
Ver mais
O Secretário Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Duarte Freitas, afirmou que a revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas poderia permitir aos Açores atingir um excedente orçamental. De acordo com o noticiado pelo “Diário Insular”, Duarte Freitas afirmou que “as duas circunstâncias que nos colocariam em ‘superavit’ seriam ou se tivéssemos a […]

No comício desta segunda-feira, os partidos da coligação "Viver Lisboa" apontaram o dedo à CDU por não se juntar - António Vitorino afirmou que isso pode abrir a porta à "direita radical". A menos de uma semana das eleições, e com as sondagens favoráveis, Alexandra Leitão anunciou as prioridades: em 30 dias, criar um fundo para as vítimas do Elevador da Glória e limpar as ruas da cidade.

O Presidente dos Estados Unidos enalteceu a "excelente conversa telefónica" que manteve, esta segunda-feira, com o chefe de Estado brasileiro, centrada na economia e comércio, e disse que os dois se iriam encontrar "num futuro não muito distante". "Esta manhã, tive uma excelente conversa telefónica com o Presidente Lula, do Brasil. Falámos sobre muitos assuntos, mas o foco principal foi a economia e o comércio entre os nossos dois países", escreveu Donald Trump na sua rede social sobre a convers

Tomei a iniciativa de escrever sobre a “privataria” quando li o livro A Privataria Tucana, em 2011. “Privataria” é um conceito que significa um processo em que foi dizimado o património público, deixando o povo mais pobre e os ricos mais ricos. O termo “privataria” foi cunhado pelo jornalista, Elio Gaspari, e popularizado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., através do livro deste último: A Privataria Tucana, São Paulo, Geração Editorial 2011. Conteúdo Reservado Tudo isto vem a propósito do facto