A Defesa em Causa: Sócrates Contesta Advogado Oficioso e Denuncia 'Espetáculo Degradante'



Na sequência da renúncia do seu advogado, Pedro Delille, na terça-feira, o tribunal responsável pelo julgamento da Operação Marquês ordenou a nomeação de um defensor oficioso para assegurar a representação legal de José Sócrates.
Esta decisão motivou uma forte reação do antigo primeiro-ministro, que se manifestou publicamente e através de um requerimento formal enviado ao tribunal. No documento, a que a agência Lusa teve acesso, Sócrates pede para que se ponha termo ao "lamentável e degradante espetáculo" de ter um advogado a falar em seu nome sem que lhe tenha conferido qualquer mandato.
O ex-governante expressou o seu profundo desagrado com a situação, referindo a "penosa encenação de ver alguém falar em meu nome contra a minha vontade".
Insistiu que a situação deve cessar de imediato, sublinhando que dispõe de um prazo legal de 20 dias para escolher um novo advogado e que tenciona fazê-lo. José Sócrates argumentou que o seu direito fundamental à defesa está a ser sacrificado por "alegações de urgência" e criticou a nomeação de um advogado que não possui qualquer conhecimento do processo nem tempo ou condições para o consultar adequadamente. Segundo o antigo primeiro-ministro, não pode ser o tribunal ou o "Estado judiciário" a impor-lhe um defensor, reafirmando categoricamente: "Eu é que escolho o meu advogado".
Já na quarta-feira, Sócrates havia esclarecido não ter sido notificado para escolher um novo mandatário após a saída de Delille.
O julgamento da Operação Marquês, que começou a 3 de julho de 2025, tem 21 arguidos. José Sócrates, o principal arguido, enfrenta 22 crimes, incluindo três de corrupção, no âmbito de um processo que investiga um total de 117 crimes económico-financeiros. As sessões estão agendadas pelo menos até 18 de dezembro de 2025.
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