
Críticas de Joseph Stiglitz às Políticas de Donald Trump



O economista norte-americano e Prémio Nobel da Economia, Joseph E. Stiglitz, classificou as taxas aduaneiras impostas pela administração de Donald Trump como um "desastre".
Durante uma conferência de imprensa em Santander, Stiglitz lamentou a "desistência da Europa" em negociar com os EUA e apelou a que o continente europeu não ceda às pressões norte-americanas, argumentando que fazê-lo seria equivalente a "abandonar a soberania da Europa".
Segundo Stiglitz, as políticas comerciais e fiscais de Trump geram caos económico, enfraquecem o Estado de direito e minam os direitos de propriedade intelectual. O economista considera que estas medidas representam uma "reviravolta de 180 graus" na tradição económica dos EUA, caracterizada por políticas antiglobalização, cortes de impostos para os ricos e um abrandamento da supervisão institucional, o que resultou em instabilidade interna e externa.
As críticas do Nobel estenderam-se aos ataques do "trumpismo" à ciência e às universidades, que, na sua opinião, prejudicam o progresso.
Stiglitz alertou para um sentimento de medo instalado entre os estudantes nos Estados Unidos, que temem ser deportados por expressarem opiniões críticas.
"Quem viveu o autoritarismo, como Espanha, sabe o que isso significa", afirmou, sublinhando que as universidades devem continuar a defender os valores democráticos.
Noutro âmbito, uma análise de António Lavareda indica que as tarifas de Trump sobre o Brasil, fixadas em 50%, poderão estar a favorecer o presidente Lula da Silva ao afastar eleitorado da extrema-direita.
Durante a sua intervenção, Stiglitz elogiou ainda o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, pela sua liderança internacional e descreveu a situação em Gaza como um "genocídio, tanto a nível humano como académico".
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