E-REDES Reforça Sines com Subestação de 8,3 M€ para Apoiar Transição Energética e Crescimento Industrial



A E-REDES, empresa do grupo EDP, inaugurou uma nova subestação em Sines, no distrito de Setúbal, num investimento total de 8,3 milhões de euros. O projeto, que teve uma duração de 36 meses, incluiu a construção da subestação e de 20 quilómetros de linhas de alta e média tensão, com o objetivo de reforçar a capacidade de produção e consumo de energia, melhorar a qualidade do serviço e preparar a rede para acolher mais clientes numa zona de grande intensidade industrial. Segundo José Ferrari Careto, presidente do conselho de administração da E-REDES, esta nova infraestrutura é crucial para a transição energética da região.
A subestação tem uma potência instalada inicial de 31,5 MVA (megavolt-ampere) e é alimentada por uma nova rede de alta tensão, interligando-se também com a rede de média tensão já existente. As novas instalações irão abastecer diretamente cerca de 1.800 clientes residenciais e oito clientes empresariais, além de alimentar a rede de baixa tensão que serve habitações, comércio e serviços.
Este investimento insere-se numa estratégia mais ampla da E-REDES para modernizar e digitalizar a sua rede em todo o país.
A empresa planeia investir um total de 340 milhões de euros este ano. Adicionalmente, entre 2026 e 2030, estão previstos investimentos de 3 mil milhões de euros no âmbito do Plano para o Desenvolvimento e Investimento da Rede de Distribuição e do Plano de Investimento para a Baixa Tensão, visando renovar e reforçar a rede para responder ao aumento do consumo e da produção distribuída. Na perspetiva local, o presidente da Câmara de Sines, Álvaro Beijinha, considerou a subestação uma infraestrutura importante para apoiar os investimentos em curso no Complexo Industrial e Portuário. No entanto, alertou para a falta de outros investimentos essenciais, nomeadamente na habitação, para acolher os trabalhadores que se espera que venham para a região.
O autarca defendeu que a responsabilidade pelo investimento em habitação deve ser partilhada entre o município, o Governo e as empresas que estão a investir em Sines.




