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Fitch sobe ‘rating’ de Portugal para A com perspetiva estável
Subida do rating de Portugal pela Fitch é "reconhecimento do trabalho"
A agência de notação financeira Fitch elevou o 'rating' de Portugal para 'A', com perspetiva estável, uma decisão que o Governo português considerou ser um reconhecimento do trabalho realizado para consolidar as contas públicas e promover o crescimento económico.
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A agência de notação financeira Fitch subiu a classificação da dívida soberana de Portugal de 'A-' para 'A', mantendo uma perspetiva ('outlook') estável. A decisão, anunciada a 12 de setembro de 2025, foi justificada pela agência com base em vários fatores, incluindo a redução contínua da dívida pública, uma política orçamental prudente com um "historial sólido", uma posição orçamental equilibrada e um crescimento económico resiliente.
A Fitch projeta que o rácio da dívida pública desça para 88,4% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2027.
O Governo português reagiu positivamente à notícia.
O Ministério das Finanças afirmou que a decisão representa "mais uma conquista para Portugal e o reconhecimento do trabalho que está a ser feito pelo Governo, pelas famílias e empresas".
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, corroborou esta visão, declarando que a subida "confirma o caminho sólido percorrido" pelo país, assente em "contas equilibradas, redução sustentada da dívida e crescimento acima da média da zona euro".
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha antecipado a notícia durante uma visita oficial ao Japão.
Esta foi a segunda revisão em alta da notação de Portugal em poucas semanas, após a Standard & Poor's (S&P) ter elevado o 'rating' de 'A' para 'A+' no final de agosto.
A Fitch destacou que Portugal tem tido um melhor desempenho orçamental do que os seus pares e conseguiu uma das maiores reduções de dívida pública entre os países que analisa.
A agência prevê um crescimento do PIB português de 1,8% para o ano corrente, acelerando para 2,2% em 2026, valores superiores à média da zona euro.
A melhoria da posição externa do país, impulsionada pelas exportações de serviços como o turismo, foi outro dos pontos positivos assinalados.
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