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Portugueses planeiam gastar em média 398 euros nas compras de Natal influenciados pela inflação

O subsídio de Natal continua a ser um pilar fundamental para as compras da época festiva dos portugueses, que planeiam gastar em média 398 euros, um ligeiro aumento face ao ano anterior impulsionado pela inflação e não por um maior poder de compra.
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De acordo com a 17.ª edição do estudo “Compras de Natal” do IPAM, os portugueses pretendem gastar uma média de 398 euros nas compras de Natal, o que representa um aumento de 1,55% em relação a 2024.

Este crescimento, no entanto, é atribuído pela maioria dos consumidores ao aumento dos preços e não a uma maior disponibilidade financeira.

O subsídio de Natal desempenha um papel determinante neste orçamento, com 85% dos inquiridos a recebê-lo e a maioria a utilizar uma parte significativa deste rendimento extra nas despesas da época.

Apenas 3% dos beneficiários planeiam gastar a totalidade do subsídio em compras natalícias, enquanto 1% não tenciona usá-lo para este fim.

A conjuntura económica atual levou a ajustes no comportamento dos consumidores.

Quase metade dos inquiridos (49%) alterou os seus hábitos, optando por reduzir custos, diminuir o número de pessoas a quem oferecem presentes e antecipar as compras para aproveitar promoções como a Black Friday.

Apesar destas medidas de contenção, as crianças continuam a ser a prioridade absoluta: 100% das famílias com filhos compram-lhes presentes.

O número de pessoas que declaram não oferecer prendas desceu de 21% em 2024 para 12% este ano.

Para crianças até 12 anos, os brinquedos (36,2%) são a escolha principal, enquanto para os adolescentes se destacam a roupa e o calçado (37%).

Nos adultos, as preferências recaem sobre roupa/sapatos (23%), acessórios (20%) e livros (18%).

O estudo revela também uma consolidação das compras online, com 34% dos portugueses a planear comprar exclusivamente através de canais digitais, um aumento face aos 27% de 2024.

Ainda assim, os centros comerciais mantêm a sua relevância, sendo a principal escolha para 18% dos consumidores, embora este valor represente uma descida em comparação com os 21% do ano anterior.

O comércio de rua é a opção para apenas 9%.

Quanto à alimentação, 52% dos inquiridos preveem comprar alimentos específicos para a quadra, com um gasto médio de 150 euros, destacando-se o bacalhau e o bolo-rei.

Conforme resume Mafalda Ferreira, responsável pelo estudo, o consumidor português preserva as tradições, mas com maior sentido de prioridade e atenção ao impacto da inflação.

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