
Sudão: Governador pede ajuda após desastre que causou mais de mil mortos



Um deslizamento de terras, provocado por fortes chuvas, destruiu completamente a aldeia de Tasrin, na região montanhosa de Jebel Marra, no Darfur Central, no domingo, 31 de agosto. Segundo o Movimento do Exército de Libertação do Sudão (SLM), que controla a zona, as informações preliminares indicam que mais de mil habitantes perderam a vida, existindo apenas um único sobrevivente. A área do desastre, de difícil acesso, ficou completamente devastada.
Perante a magnitude da catástrofe, o governador da região do Darfur, Minni Arko Minawi, lançou um apelo por “ajuda internacional urgente”, afirmando que a tragédia é maior do que a população local pode suportar sozinha.
O SLM também exortou as Nações Unidas e outras organizações internacionais a auxiliarem na recuperação dos corpos das vítimas.
A solidariedade internacional manifestou-se através de várias vozes.
O Papa Francisco, num telegrama assinado pelo cardeal Pietro Parolin, expressou as suas condolências e orações pelas vítimas.
Mamou Ali Fossou, presidente da Comissão da União Africana (UA), manifestou igualmente a sua “profunda compaixão” e solidariedade para com as famílias afetadas e o sobrevivente.
A União Africana aproveitou a ocasião para apelar a uma trégua no conflito que devasta o Sudão.
Fossou instou “todas as partes interessadas sudanesas para que silenciem as armas e se unam para facilitar a entrega rápida e eficaz de assistência humanitária de emergência”. A região do Darfur, composta por cinco estados, tem sido palco de uma guerra devastadora desde abril de 2023 entre o exército regular e as forças paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF), que controlam a maior parte da região. A zona de Jebel Marra, onde ocorreu o desastre, é o principal bastião do SLM, liderado por Abdelwahid Nour.
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