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Ataques a Civis no Sudão Provocam Indignação Internacional e Apelos à Paz

Ataques perpetrados pelas forças paramilitares de Apoio Rápido contra um hospital e uma creche no sul do Sudão resultaram em mais de uma centena de mortos, incluindo dezenas de crianças, desencadeando uma forte condenação por parte da comunidade internacional.
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As forças paramilitares de Apoio Rápido (FAR) levaram a cabo ataques com drones contra uma creche e um hospital na localidade de Kalogi, no estado de Kordofan do Sul.

O balanço final do massacre aponta para 114 mortos e 71 feridos.

Entre as vítimas mortais, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde confirmou a morte de 63 crianças.

Segundo o governo do estado de Kordofan do Sul, o número de vítimas aumentou devido ao estado grave de alguns feridos e ao facto de algumas famílias terem evitado levar os seus familiares aos hospitais, por estes também terem sido alvo dos ataques. O incidente gerou uma onda de condenação internacional.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou-se "consternado" e condenou veementemente os ataques, sublinhando que ações contra escolas e hospitais podem constituir graves violações do direito internacional humanitário.

Guterres exortou todos os Estados com influência a intervir para conseguir um fim imediato dos combates e interromper o fluxo de armas que alimenta o conflito. O líder da ONU, que se juntou à condenação já emitida pela União Africana, reiterou o apelo para que as partes em conflito concordem com a cessação das hostilidades e afirmou que a ONU está disposta a apoiar um caminho para uma paz duradoura.

O primeiro-ministro sudanês, Kamil Idris, classificou o bombardeamento como um "ato bárbaro e selvagem" e um "crime de guerra em toda a sua extensão".

Idris defendeu que a milícia cumpre os critérios para ser classificada como organização terrorista e apelou às organizações internacionais e de direitos humanos para que condenem o "incidente atroz, sem precedentes e desumano".

Estes ataques ocorrem num contexto de intensificação dos combates na região de Kordofan. A guerra no Sudão já provocou dezenas de milhares de mortos e, segundo a ONU, gerou a pior crise humanitária do planeta, com mais de treze milhões de pessoas deslocadas e uma situação de insegurança alimentar aguda que afeta mais de metade da população do país.

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