Crises Humanitárias em África: Sudão à beira do abismo e Somália em conflito persistente



O Sudão enfrenta uma catástrofe humanitária, especialmente após as forças paramilitares de Apoio Rápido (RSF) terem tomado o controlo de Al-Fashir, o último bastião do exército na região do Darfur.
Organizações como as Nações Unidas, a União Africana e diversas ONG denunciam a ocorrência de massacres, violações, execuções sumárias e até limpeza étnica na cidade.
O Gabinete do Procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) expressou a sua profunda preocupação, afirmando que tais atos, se confirmados, podem constituir crimes de guerra e contra a humanidade, e que já está a recolher provas para futuros processos judiciais.
A situação dos civis é desesperada.
A ONG Rede de Médicos do Sudão alertou que as RSF estão a deter milhares de pessoas em Al-Fashir, impedindo-as de fugir e devolvendo à força quem tenta escapar. A cidade sofre de uma grave escassez de medicamentos e de profissionais de saúde, alguns dos quais foram detidos. A Organização Internacional para as Migrações da ONU reportou também que a intensificação dos combates no leste do Darfur forçou dezenas de milhares de pessoas a abandonar as suas casas. Desde o início da guerra, em abril de 2023, o conflito já causou mais de 150 mil mortos, segundo os EUA, e mais de 13 milhões de deslocados, mergulhando o país na pior crise humanitária do planeta.
Entretanto, na Somália, a luta contra o terrorismo prossegue.
Uma operação dos serviços secretos somalis (NISA) na localidade de Ceel Weyne, na região de Médio Shabelle, resultou na morte de 23 membros do grupo extremista Al-Shabab, incluindo líderes e milicianos. A ação insere-se na "guerra contra os terroristas" declarada pelo presidente Hassan Sheikh Mohamud em agosto de 2022.
O Al-Shabab, afiliado à Al-Qaida, controla zonas rurais do centro e sul do país e procura derrubar o governo central para instaurar um Estado islâmico ultraconservador.
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