
Crítica de Marcelo à sugestão de Trump sobre a expulsão da Espanha da NATO



O Presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu ao seu homólogo finlandês, Alexander Stubb, que a Espanha deveria ser expulsa da NATO por não cumprir os compromissos de gastos com a Defesa. Numa reunião em Washington, Trump referiu-se a Espanha como um “retardatário” e afirmou que “talvez devessem expulsá-los da NATO, francamente”.
A sugestão surge no contexto do acordo da Aliança Atlântica, estabelecido na última cimeira nos Países Baixos, para que os países-membros elevem o seu investimento anual em Defesa para 5% do PIB até 2035.
A Espanha considerou esta meta “irracional”, rejeitando-a e acordando manter o seu compromisso de gastar 2,1% do PIB. Anteriormente, o país já se tinha comprometido a atingir a meta de 2% até 2025, antecipando o prazo original de 2029. Em reação, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que a sugestão de Trump “não faz sentido”. Falando em Tallin, à margem de um encontro com o Presidente da Estónia, Alar Karis, Marcelo descreveu a declaração como uma “força de expressão” e uma “forma de pressão” para exteriorizar divergências. O chefe de Estado português sublinhou que a expulsão de um país da NATO “não é assim uma coisa do pé para a mão” e defendeu a posição espanhola, explicando que o país vizinho não se recusou a aumentar o seu investimento, apenas solicitou um prazo diferente, tendo-se chegado a um consenso aceite pela NATO. Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a ocasião para destacar o compromisso de Portugal, referindo que o Orçamento do Estado para o próximo ano [OE2026] já contempla um reforço do investimento na Defesa.
O Presidente insistiu ainda na necessidade de melhorar o estatuto da condição militar para atrair e reter mais efetivos nas Forças Armadas, considerando o elemento humano como fundamental.
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