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Supremo brasileiro ordena reforço de vigilância a Bolsonaro por risco de fuga

O Supremo Tribunal Federal do Brasil ordenou o reforço da vigilância ao ex-Presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliária, devido ao receio de uma possível tentativa de fuga uma semana antes do seu julgamento por tentativa de golpe de Estado.
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O juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o aumento do policiamento na residência de Jair Bolsonaro, acedendo a um pedido da Polícia Federal e seguindo as indicações do Procurador-Geral da República. A decisão surge a uma semana do início do julgamento do ex-chefe de Estado e baseia-se num risco de fuga, com as autoridades a temerem que Bolsonaro possa tentar refugiar-se na embaixada dos Estados Unidos. Na sua decisão, o juiz relator do processo destacou as atividades do filho do ex-Presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, nos Estados Unidos. Segundo o magistrado, o 'lobby' que Eduardo Bolsonaro está a fazer junto da Casa Branca em prol do pai demonstra a existência de um risco de que Jair Bolsonaro tente "furtar-se da aplicação da lei penal", especialmente com a proximidade do julgamento.

Por essa razão, as medidas de reforço de vigilância foram consideradas "absolutamente necessárias e adequadas".

Jair Bolsonaro, que se encontra detido em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, será julgado a partir da próxima terça-feira juntamente com outros sete réus.

O ex-Presidente responde pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de património tombado.

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