menulogo
Notícias Agora
user
Close

Libertação de suspeitos de narcotráfico por excesso de prisão preventiva

Seis homens suspeitos de pertencerem a uma rede internacional de tráfico de droga foram libertados por ter sido ultrapassado o prazo máximo da prisão preventiva. O caso, classificado como de 'especial complexidade', está a ser julgado no Tribunal de Portimão.
News ImageNews ImageNews Image

Seis arguidos, que se encontravam em prisão preventiva num estabelecimento prisional de Lisboa, foram libertados na passada segunda-feira por ter sido excedido o prazo máximo legal para esta medida de coação.

Os homens, com idades entre os 24 e os 65 anos e de nacionalidades brasileira, eslovena, tunisina e portuguesa, começaram a ser julgados a 5 de setembro no Tribunal de Portimão. O processo foi classificado como de 'especial complexidade', devido ao número de arguidos e ao caráter altamente organizado do crime, o que permitiu a extensão dos prazos de prisão preventiva, que, ainda assim, foram ultrapassados. Os suspeitos enfrentam acusações de tráfico agravado de estupefacientes e de associação criminosa. Foram detidos em março de 2023, em Albufeira, numa operação policial durante a qual foram intercetados a transportar 1.200 quilogramas de cocaína num camião. Segundo o Ministério Público (MP), existem indícios de que os arguidos integram uma organização criminosa internacional que se dedica ao transporte de grandes quantidades de cocaína da América do Sul para a Europa, utilizando Portugal como ponto de entrada.

O inquérito foi dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em Lisboa, em cooperação com polícias internacionais.

Na operação foram também apreendidos o veículo pesado, equipamentos de comunicação, avultadas quantias em dinheiro e outros objetos.

O início do julgamento foi marcado pela contestação da defesa, que criticou a investigação e a recolha de prova, argumentando que 80% do crime foi cometido pela Polícia Judiciária (PJ) através de um agente encoberto. O MP admitiu o recurso a este meio oculto de prova, afirmando que as ações foram autorizadas e acompanhadas judicialmente, sendo a prova obtida de forma legal. Na primeira sessão do julgamento, foi ouvido o arguido Ayari Mohamed Chokri, de 65 anos, que negou pertencer a qualquer rede de narcotráfico.

Artigos

9

Atualidade

Ver mais
News Image

“Os doentes com Doença de Alzheimer e outras demências não deixaram de ser pessoas”, afirma Berta Cabral do Couto, Presidente da Associação Alzheimer Açores

Hoje, dia 21 de Setembro, assinala-se o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, uma data que, para a Associação Alzheimer Açores (ALZA), representa mais do que uma efeméride. Como sublinha a Presidente da Associação, Berta Cabral do Couto, “o grande objectivo consubstancia-se no alertar a comunidade para a demência que teima em alastrar por todo […]

Source LogoCorreio dos Açores
News Image

Transmissão intergeracional da educação

Intitulei um artigo que publiquei em 2010 de “Baixa escolaridade em Portugal – Transmissão intergeracional de um grande problema” [1] por considerar que o baixo nível educacional da população trabalhadora em Portugal era (e ainda é) um dos aspetos mais vulneráveis do nosso tecido económico. Neste artigo apresentei os resultados obtidos com os dados do Inquérito à Educação de Adultos de 2007. Nesse inquérito era perguntado aos inquiridos qual o seu nível educacional e o nível educacional dos seus

Source LogoDiário de Notícias Madeira
categoryVer categoria completa