
Orçamento da Saúde para 2026: Mais Verbas, Menos Produtividade e Dúvidas Crescentes sobre a Sustentabilidade do SNS



A proposta de Orçamento do Estado para 2026 prevê uma despesa consolidada de 17.236 milhões de euros para a saúde, um crescimento nominal de 2,7% face a 2025. Contudo, este aumento é recebido com ceticismo por parte de especialistas e associações de doentes, que questionam a sustentabilidade do modelo e a clareza das contas públicas.
Investigadores da Nova SBE, Carolina Santos e Pedro Pita Barros, numa nota do Observatório da Despesa em Saúde intitulada “Orçamento do Estado para a saúde: ambição ou ficção?”, alertam para vários desafios significativos.
Apesar de o Governo projetar um saldo orçamental positivo de 907,3 milhões de euros, a sua concretização depende de receitas próprias cuja origem e fiabilidade não estão especificadas. Outro ponto crítico é a queda de produtividade média do SNS em cerca de 25% entre 2015 e 2024, apesar do reforço do investimento. Este declínio é associado a problemas estruturais como o recurso a prestação de serviços, a dependência de horas extraordinárias e a ausência de mecanismos de gestão por desempenho.
A aposta na colaboração com o setor privado também levanta dúvidas sobre a continuidade dos cuidados e a preservação da missão pública do SNS.
A Plataforma Saúde em Diálogo, que representa mais de 80 associações de doentes crónicos, junta-se às preocupações, pedindo uma revisão do orçamento para que este reflita as “reais necessidades da população”, com base em critérios demográficos e epidemiológicos. A organização sublinha o défice crescente e a dívida acumulada do SNS e exige que os recursos, incluindo os do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sejam executados de forma eficiente e transparente, lembrando que um orçamento que não assegura os meios necessários “é um orçamento que falha às pessoas”. Ambas as análises concordam que, embora a nova estrutura orçamental por programas seja um passo positivo, carece de maior clareza e de ajustamentos metodológicos. Os investigadores concluem que a sustentabilidade futura do SNS dependerá da capacidade de implementar reformas estruturais, garantir a transparência orçamental e preservar os princípios de universalidade e equidade do sistema.
Artigos
5




Economia
Ver mais

O secretário regional das Finanças admitiu ontem que as propostas de Plano e Orçamento do Governo dos Açores para 2026 serão "as mais difíceis de executar da história da autonomia", atendendo ao elevado volume de obras previsto. "Será, quase de certeza, o plano e orçamento de maior dificuldade de execução da história da autonomia. Será um desafio brutal que nos impele a todos, Governo, partidos e sociedade civil, para conjugarmos esforços para que este desafio possa ser vencido", alertou Duarte

À falta de dinheiro e à diminuição da religiosidade, junta-se agora o aumento das cremações. Em 15 anos, o negócio caiu para cerca de metade, de 110 para 60 milhões.

Falta de casas e rendas altas são principal motivo para o sobre-endividamento das famílias, sobretudo de pensionistas, segundo a Deco.
 A Bola
A Bola CNN Portugal
CNN Portugal Correio da Manhã
Correio da Manhã ECO
ECO Euronews Português
Euronews Português Expresso
Expresso Jornal de Negócios
Jornal de Negócios Maisfutebol
Maisfutebol Now
Now Público
Público Record
Record Renascença
Renascença RTP Notícias
RTP Notícias Sábado
Sábado SIC
SIC SIC Notícias
SIC Notícias TVI Notícias
TVI Notícias Visão
Visão zerozero.pt
zerozero.pt









