Taiwan no Centro da Luta Global Contra Redes de Fraude e Branqueamento de Capitais



As autoridades em Taiwan anunciaram a detenção de 25 pessoas e a apreensão de bens avaliados em 4,53 mil milhões de dólares taiwaneses (127,3 milhões de euros), no âmbito do desmantelamento de uma alegada rede transnacional de fraude online. A operação visou o grupo Prince, um conglomerado com sede no Camboja, e resultou na confiscação de 11 casas, 48 lugares de estacionamento, 26 veículos de luxo e 60 contas bancárias.
O grupo é liderado pelo empresário Chen Zhi, que é procurado pelos Estados Unidos por comandar um império criminoso.
As acusações norte-americanas indicam que Chen força centenas de vítimas de tráfico humano a cometer burlas online "a uma escala industrial" a partir de complexos fechados no Camboja. Em setembro, os EUA e o Reino Unido impuseram sanções conjuntas contra o conglomerado e Chen Zhi, após a maior apreensão de criptomoedas da história, com mais de 13 mil milhões de euros em Bitcoin confiscados. A investigação em Taiwan foi despoletada após os EUA terem sancionado nove empresas e três cidadãos taiwaneses ligados ao grupo.
Após duas semanas de recolha de provas, as autoridades realizaram buscas em 47 locais, que culminaram nas 25 detenções. Segundo o Ministério Público de Taipé, a investigação prossegue para esclarecer a totalidade dos factos relacionados com branqueamento de capitais, crime organizado e fraude. O Ministro do Interior de Taiwan, Liu Shyh-fang, confirmou a cooperação com os Departamentos de Justiça e do Tesouro dos EUA, embora tenha admitido dificuldades em localizar Chen Zhi devido às suas "múltiplas nacionalidades".
Este caso ilustra uma tendência global de combate a esquemas de criminalidade financeira sofisticados. Numa ação separada, o Tesouro norte-americano também sancionou recentemente banqueiros e empresas da Coreia do Norte, acusados de desviar mais de 3 mil milhões de dólares, principalmente em ativos digitais, para financiar o programa de armas nucleares do regime.
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