Taiwan Eleva a Voz na Europa: O Apelo Histórico por Inclusão e Parceria Estratégica



A vice-presidente de Taiwan, Hsiao Bi-khim, proferiu um discurso histórico durante a sessão anual da Aliança Interparlamentar sobre a China (IPAC) no Parlamento Europeu, tornando-se a primeira alta funcionária taiwanês a discursar num parlamento de um território com o qual Taiwan não mantém relações oficiais.
Acompanhada pelo chefe da diplomacia, Lin Chia-lung, Hsiao denunciou que a ilha tem sido "injustamente bloqueada" pela China e pediu apoio para a sua inclusão em organizações como a Organização Mundial de Saúde, a Organização da Aviação Civil Internacional e a Interpol.
No seu discurso, Hsiao enfatizou que "a estabilidade no Estreito de Taiwan não é apenas uma questão regional, é um pilar da prosperidade global". Argumentou que a importância de Taiwan reside no facto de a "integridade do sistema internacional e a prosperidade global dependerem de um Taiwan livre".
A vice-presidente contrastou a defesa da liberdade pela Europa com a defesa da democracia por Taiwan "sob pressão", referindo-se à "crescente pressão militar" exercida pela China, que considera a ilha autogovernada uma "parte inalienável" do seu território. A líder taiwanesa destacou também os laços económicos com a Europa, lembrando o papel da empresa holandesa Philips na fundação da TSMC, a maior fabricante de semicondutores do mundo, e o estatuto da Europa como principal fonte de investimento direto para Taiwan.
Manifestou interesse em aprofundar a cooperação comercial e tecnológica em setores como a farmacêutica, energia, defesa, inteligência artificial e telecomunicações.
O apelo de Hsiao aos membros da IPAC não foi por "favores, mas sim por parcerias construtivas", solicitando apoio para manter a paz no Estreito de Taiwan e garantir que a população está preparada para conflitos.
Concluiu afirmando que "um Taiwan mais forte significa um Indo-Pacífico mais estável, e um Indo-Pacífico mais estável significa um mundo mais seguro", reforçando a ideia de benefício mútuo na defesa da democracia.
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