
Talibãs elevam para 2.200 número de mortos causados por sismo no Afeganistão



As autoridades talibãs elevaram para 2.200 o número de mortos confirmados em resultado do forte sismo que atingiu o Afeganistão, classificando-o como o mais letal na história do país.
O balanço de vítimas inclui também quase 4.000 feridos, e o número de casas destruídas ultrapassa as 7.000. De acordo com o porta-voz adjunto do Governo afegão, Hamdullah Fitrat, o número de vítimas mortais pode aumentar, uma vez que as operações de busca e salvamento continuam e centenas de corpos foram encontrados em casas destruídas. O sismo principal teve uma magnitude de 6,0 na escala de Richter e foi seguido por seis réplicas, incluindo pelo menos duas com magnitude de 5,2. A maioria das vítimas mortais registou-se nas aldeias montanhosas da província de Kunar, onde os aluimentos de terra e as quedas de rochas continuam a dificultar o acesso das equipas de ajuda e a causar mais vítimas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que as probabilidades de encontrar sobreviventes estão a diminuir rapidamente, uma situação agravada pela chuva.
As equipas de resgate continuam a trabalhar na zona afetada, mas enfrentam condições adversas.
Face à escala da catástrofe, as autoridades talibãs admitiram que não conseguirão lidar com a situação sozinhas.
A OMS, que também alertou para o risco de epidemias, lançou um apelo por quatro milhões de dólares para responder às necessidades, enquanto a ONU já libertou cinco milhões de dólares.
No entanto, a ajuda humanitária enfrenta obstáculos significativos, uma vez que as organizações foram forçadas a reduzir a assistência ao Afeganistão desde o início do ano devido a cortes na ajuda internacional.
A tragédia ocorre num momento em que o país já enfrenta uma grave crise económica, agravada por sanções internacionais impostas após a chegada dos talibãs ao poder em 2021, e as consequências de quatro décadas de guerra que deixaram o sistema de saúde próximo da rutura.
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