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Privatização da TAP: Otimismo Marcado por Interesse Europeu e Incertezas no Perímetro do Negócio

A privatização da TAP avança com um otimismo sem precedentes, impulsionado pelo interesse dos três maiores grupos aéreos europeus, embora a definição final dos ativos a incluir na venda permaneça uma decisão pendente do Governo.
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O presidente executivo (CEO) da TAP, Luís Rodrigues, manifestou-se otimista em relação ao processo de privatização da companhia aérea, destacando o interesse manifestado pelos três maiores grupos aéreos europeus: Air France-KLM, IAG e Lufthansa.

Este cenário é visto como uma evolução significativa face a tentativas anteriores, como a de 2012, que não teve sucesso, e a que se seguiu, com um operador considerado "de não primeira linha". O secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, corroborou este otimismo, salientando que é a primeira vez neste século que os três líderes europeus demonstram interesse ativo na TAP, o que gera confiança de que o processo, previsto para terminar em julho de 2026 com a seleção de um comprador, terá um desfecho positivo.

Uma das principais incertezas do processo reside na definição do perímetro dos ativos a privatizar. O plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia previa a alienação da participação da TAP na Cateringpor (51%) e na antiga Groundforce (49,9%, agora Menzies) até ao final do ano corrente.

Contudo, Luís Rodrigues admitiu que, devido à complexidade do processo, a venda destes ativos poderá não ser concluída dentro do prazo, sendo possível que a sua concretização ocorra apenas em 2026.

A decisão final sobre se estas áreas não-centrais serão incluídas no pacote de privatização principal cabe, no entanto, ao Governo. Caso os negócios de 'catering' e 'handling' fiquem de fora, a privatização deverá englobar a TAP SA, a Portugália e a unidade de cuidados de saúde do grupo (UCS). O caderno de encargos prevê a venda de uma participação até 44,9%, reservando 5% do capital para os trabalhadores.

O CEO considera que a atratividade da TAP reside na sua ligação ao Brasil, na sua capacidade de manutenção e na qualidade dos seus trabalhadores. A conclusão bem-sucedida do plano de reestruturação será avaliada pela Comissão Europeia, o que poderá levar ao levantamento de restrições impostas, como o limite de 99 aviões na frota.

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