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Privatização da TAP Sob Investigação: Humberto Pedrosa Declara 'Tranquilidade' Perante Suspeitas

O empresário Humberto Pedrosa, acionista da Atlantic Gateway, declarou estar 'completamente tranquilo' após terem sido realizadas buscas à TAP e ao Grupo Barraqueiro no âmbito de uma investigação à privatização da companhia aérea em 2015.
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No seguimento de uma investigação sobre a privatização da TAP em 2015, designada "Operação voo TP789", o Ministério Público realizou buscas em 25 locais, incluindo a sede da TAP, do Grupo Barraqueiro e da Parpública.

A operação resultou na constituição de quatro arguidos: o empresário Humberto Pedrosa, o seu filho David Pedrosa e duas empresas.

As suspeitas que recaem sobre o processo incluem crimes de administração danosa, participação económica em negócio, corrupção passiva no setor privado e fraude fiscal qualificada.

Perante as diligências, Humberto Pedrosa, acionista do Grupo Barraqueiro e da Atlantic Gateway, enviou uma mensagem interna aos colaboradores para assegurar que está 'completamente tranquilo' e que 'quem não deve, nada teme'.

O empresário defendeu que o seu envolvimento na privatização foi sempre pautado pela 'correção, legalidade e transparência', com o objetivo de ajudar o Estado a manter a TAP como uma empresa forte.

O Grupo Barraqueiro já tinha confirmado as buscas, afirmando ter entregue voluntariamente um dossiê com informação relevante ao Ministério Público para provar a ausência de irregularidades.

A investigação, que teve origem numa queixa apresentada em 2022, foca-se na aquisição de 61% da TAP SGPS pelo consórcio Atlantic Gateway, composto por Humberto Pedrosa e David Neeleman.

Esta privatização foi conduzida no final do governo PSD/CDS-PP, liderado por Pedro Passos Coelho, e parcialmente revertida meses depois pelo executivo socialista de António Costa.

Na altura da privatização, a tutela política da TAP era da responsabilidade de Miguel Pinto Luz, atual ministro das Infraestruturas e Habitação. Um dos pontos centrais da investigação, já abordado na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP em 2023, são os chamados 'fundos Airbus'. Este negócio, liderado por David Neeleman, envolveu a anulação de um contrato de 'leasing' de 12 aviões A350 e a celebração de um novo para 53 aeronaves de outra gama. No âmbito deste acordo, a Airbus concedeu créditos de capital de 226,75 milhões de dólares, que deveriam ter sido canalizados para a TAP através da Atlantic Gateway.

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