
Campanha do Livre em Faro: Críticas ao Chega e à IL



Num comício improvisado na Doca de Faro, Rui Tavares, porta-voz do Livre, apoiou a candidata do partido à Câmara Municipal, Adriana Marques Silva, e centrou o seu discurso em críticas a dois adversários políticos: o Chega e a Iniciativa Liberal (IL). O principal alvo foi Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega e candidato à autarquia, a quem Tavares acusou de estar ausente da campanha local e de não ter um programa eleitoral conhecido. Segundo o líder do Livre, o candidato da extrema-direita "não põe cá os pés" e o seu programa "não se vê".
Neste contexto, Rui Tavares posicionou o Livre como "a alternativa do otimismo progressista" perante o "rancor populista", mesmo num distrito onde o Chega venceu as últimas eleições legislativas.
O porta-voz alertou que a "falência de uma política tradicional", por vezes representada por PS e PSD, cria um espaço para que a frustração popular procure respostas baseadas no "ódio e na divisão". As críticas estenderam-se à coligação de direita encabeçada por Cristóvão Norte (PSD), que inclui a IL, CDS-PP, PAN e MPT. Tavares focou-se nos liberais, acusando-os de pretenderem "despedir funcionários públicos" e questionou diretamente o candidato da coligação sobre com quantos despedimentos de cantoneiros, auxiliares escolares ou funcionários administrativos se tinha comprometido com a IL. A nível nacional, o líder do Livre lamentou a ausência de "um partido liberal em Portugal", criticando a IL por não fazer oposição ao Governo na polémica sobre a escala de caças F-35 com destino a Israel. Tavares voltou a apresentar a sua visão de um futuro político "a quatro", com PS e PSD de um lado, e o Livre e o Chega como alternativas opostas, reafirmando esta perspetiva mesmo quando questionado sobre o facto de a IL ser a quarta força política do país.
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