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Críticas à Ministra da Saúde após nascimento na receção de um hospital em Gaia

O nascimento de um bebé na receção do Hospital Santos Silva, em Gaia, motivou duras críticas do porta-voz do Livre, Rui Tavares, que considera que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, tem "cada vez menos condições" para exercer o cargo.
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O porta-voz do partido Livre, Rui Tavares, defendeu que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, está a perder condições para se manter em funções, na sequência de um incidente ocorrido no sábado, no Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, onde um bebé nasceu na receção do serviço de urgência. Em declarações feitas à margem de uma ação de campanha em Barcelos, Tavares expressou "muita preocupação" com o sucedido, afirmando que, embora não seja apanágio do Livre pedir demissões, é necessário reconhecer quando os governantes perdem capacidade para continuar nos seus postos.

Segundo a notícia avançada pela RTP, a mãe deslocou-se pela segunda vez nesse dia ao hospital.

O pai da criança já terá apresentado queixa a várias entidades, alegando que o bebé caiu de cabeça no momento do parto, enquanto a mãe realizava o processo de admissão. Rui Tavares sublinhou a necessidade de um Serviço Nacional de Saúde que trate todas as pessoas com dignidade e garantiu que o seu partido irá acompanhar o caso "com muita atenção". A administração da Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho (ULSGE) rejeitou que a grávida não tenha recebido assistência. Em comunicado, a ULSGE explicou que a utente recorreu à urgência pelas 16:30, mas um exame (CTG) indicou que não se encontrava em fase ativa de trabalho de parto, pelo que, de acordo com o protocolo e a curta distância da sua residência, foi aconselhada a regressar a casa. A mulher retornou às 19:59 e o parto ocorreu "durante a admissão, procedimento administrativo cuja duração é de três minutos", tendo sido "pronta e instantaneamente assistida pela equipa de emergência".

A mãe e o recém-nascido já tiveram alta hospitalar.

Rui Tavares recordou ainda que, durante a campanha para as legislativas em maio, se reuniu com a direção do hospital e alertou para o facto de a unidade prestar serviço a uma região "demasiado larga", que abrange o sul do distrito do Porto e o norte do de Aveiro.

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