
Tecnologia da Universidade de Aveiro ultrapassa limitações na soldadura a laser



Uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu uma nova tecnologia que permite a soldadura a laser entre materiais poliméricos celulares e não celulares.
Esta inovação, revelada por fonte académica, ultrapassa as limitações técnicas que até agora impediam a união eficaz destes materiais distintos, representando um avanço significativo para setores como a indústria automóvel, aeronáutica e mobiliária.
O novo método é apresentado como uma solução mais rápida, precisa e sustentável em comparação com os processos tradicionais.
Uma das suas principais vantagens é a eliminação do uso de adesivos, o que promove a automação e a sustentabilidade ambiental. A tecnologia permite a criação de juntas de solda com apenas um milímetro de largura, abrindo novas possibilidades para o fabrico de componentes de pequenas dimensões ou com geometrias complexas.
O processo oferece maior flexibilidade, celeridade, repetibilidade e qualidade na ligação dos materiais quando comparado com os métodos manuais.
A equipa de investigação responsável pelo desenvolvimento é constituída por António Manuel de Bastos Pereira, Fábio António Oliveira Fernandes e Cristiano Fernando Lopes Alves, todos do Centro de Tecnologia Mecânica e Automação (TEMA) da Universidade de Aveiro. A investigação teve início em 2021, no âmbito de uma dissertação de mestrado, e está inserida no projeto exploratório LASEMORPH, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Está previsto o desenvolvimento de um protótipo demonstrador até 2026. Para proteger a invenção, foi submetido um pedido de patente europeu que se encontra em fase de concessão.
Segundo a universidade, este passo é fundamental para a valorização do conhecimento científico e tecnológico gerado na instituição, garantindo que os resultados da investigação tenham um impacto direto e positivo na indústria e na sociedade.
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