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"Temos visto países da União Europeia a tremerem no momento de apoiar a ajuda à Ucrânia"

Diversos analistas debruçam-se sobre o estado atual do conflito na Ucrânia, apontando críticas à coesão e à estratégia da União Europeia face às contínuas pretensões de Moscovo.
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O estado do conflito na Ucrânia e o papel da mediação europeia são temas centrais na análise de vários comentadores. A perceção geral é a de que a Rússia, sob a liderança de Vladimir Putin, continua a condicionar a Ucrânia e os seus aliados, explorando as fragilidades da União Europeia. Segundo Vítor Gabriel Oliveira, secretário-geral da SEDES Europa, Moscovo está a intensificar os seus ataques, e Vladimir Putin está ciente de que "é fácil dividir os 27 Estados-membros".

Esta divisão manifesta-se no facto de se terem visto países da UE "a tremerem no momento de apoiar a ajuda à Ucrânia".

A comentadora Sónia Sénica corrobora esta visão, afirmando que Putin continua a impor as suas pretensões tanto à Ucrânia como aos aliados europeus.

As críticas à abordagem europeia são partilhadas por outros especialistas.

O major-general Agostinho Costa expressa "seríssimas dúvidas" sobre a "tecla em que a União Europeia bate sistematicamente".

Por sua vez, Miguel Baumgartner, comentador da CNN Portugal, considera que a Europa "nunca apresentou uma proposta de paz para a Ucrânia" e defende que o momento atual "tem de ser este o momento de viragem".

Baumgartner argumenta ainda que se a Rússia tivesse um exército verdadeiramente dominante, já teria conquistado completamente a Ucrânia.

Este conflito insere-se num contexto geopolítico mais vasto, que envolve um realinhamento das grandes potências mundiais, como os Estados Unidos, a Rússia, a China e a Índia, redesenhando a ordem mundial e acrescentando complexidade aos desafios enfrentados.

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